Membros do Direito do Negro e da Coordenação LGBTQIA+ estiveram junto com vítima, cobrando a solução do caso.
O jovem de 28 anos que foi vítima de agressão após sair de uma balada na madrugada da última sexta (01) em Três Lagoas, prestou depoimento na 3°DP, no bairro Jardim das Oliveiras na manhã desta segunda (04). Acompanhado de sua irmã, deu detalhes sobre o caso ao titular da delegacia, Dr. Fernando Casati.
O crime aconteceu durante a madrugada após a vítima sair do local, na rua Maria Guilhermina Esteves, sendo surpreendido por um grupo de homens, parando ao seu lado dentro de um carro, o agredindo. O jovem só não morreu depois que foi ajudado por uma pessoa não identificada que passava por ali.
Segundo o delegado, seis pessoas que figuram como autores do crime serão ouvidas até a próxima sexta (08), e o caso foi tipificado com agressão grave, seguindo para a Justiça, onde o processo irá correr visando sua solução, e a motivação, se houve mesmo o crime de homofobia ou de racismo.
Membros do Conselho do Direito do Negro e da Coordenação LGBTQIA+ estiveram na delegacia junto com o jovem agredido no depoimento, cobrando a solução do caso, e alegando que vão acompanhar de perto todos os desdobramentos, e uma advogada indicada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), irá ajudar na defesa.
Na tarde de hoje (04), o SINTED (Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Três Lagoas e Selvíria), em uma nota, repudiou o caso, já que a vítima é um servidor público municipal, cobrando dos órgãos competentes punam os responsáveis dentro da lei, que foi não somente contra o jovem, mas contra toda a comunidade LGBTQIA+.