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Três Lagoas
segunda-feira, 21 de julho, 2025

Hospitais filantrópicos vão a Brasília, com o movimento “ Chega de Silêncio”

Três Lagoas (MS) – Na manhã desta segunda-feira (25), o Programa Toninha Campos recebeu, Ivandro Correa Fonseca, Presidente FEHBESUL, e o Diretor do Hospital Auxiliadora, Marco Calderon, para falar do movimento “Chega de Silêncio”.

O presidente da FEHBESUL, se encontrou com a direção do hospital com o objetivo de ir até Brasília, para mostrar a proposta sobre buscar justiça no equilíbrio econômico financeiro. Ivandro, relata durante a entrevista que “ a mudança vai começar, através deste movimento no pais, este movimento busca a Justiça, e fazer que o tempo de espera diminui, principalmente a fila de uma cirurgia”.

Diretor do Hospital Auxiliadora relata também: “ Precisamos fazer a diferencia o quanto antes e mostrar o que está disponível, mostrar os problemas de déficit e buscar alternativas sustentáveis. Há mais de 20 anos não se atualiza a tabela do SUS”.

O presidente destaca que o Brasil teve um reajuste cerca de 96%, mas na saúde não foi reajustada. De todo dinheiro que é arrecado pelos hospitais filantrópicos, cerca 60% é destinado ao SUS e os outros 40% para as próprias entidades.

Este movimento “Chega de Silêncio”, será realizado em uma marcha nacional em Brasília, nesta terça-feira (26), com presidentes e diretores de hospitais filantrópicos, buscando a defesa daquilo que é justo.

Uma das ações realizada por este movimento, aconteceu no dia 19 de abril, em frente da “Entrada Principal” do Hospital Auxiliadora, aonde reuniu colaboradores como ato simbólico pelo déficit do SUS, especialmente em hospitais filantrópicos.

A iniciativa do movimento nacional, é promovido pela CMB (Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos), tem como objetivo alertar a sociedade civil e os três poderes nas esferas municipais, estaduais e federal, sobre a maior crise financeira enfrentada pelo setor filantrópico.

A dívida chega a mais de R$ 20 bilhões e já se agrava com projeto de lei em tramitação na Câmara, que institui o piso salarial da enfermagem, se aprovado, terá impacto estimado em R$ 6,3 bilhões ao orçamento dos hospitais.

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