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Funcionário público entra com ação no MPF para que Dilma devolva R$ 657 mil

Política – 11/01/2012 – 13:01

O funcionário público estadual José Luiz de Oliveira quer que a presidente da República Dilma Rousseff devolva a quantia de R$ 657.900,00 gastos durante o período em que passou férias na Bahia.

José Luiz esteve às 14h no Ministério Público Federal (MPF) em Dourados onde protocolou uma denuncia contra a presidente. O funcionário público que é Bacharel em Direito e que já exerceu um mandato de vereador em Dourados afirma em sua denúncia que durante o período em que Dilma passou férias “nas águas da praia de Inema e na Base Naval de Aratu foram gastos R$ 657.900,00 com móveis e eletrodomésticos e obras de reforma da residencial funcional da Boca do Rio onde sés hospedaram as autoridades em visita a Base”.

O servidor disse em sua petição que “o valor foi desembolsado entre os dias 21 de novembro e 10 de dezembro em cinco parcelas de acordo com levantamentos divulgados pela ONG ContasAbertas”. Segundo ele, “foram gastos R$ 425.200,00 com aquisição de tapetes, cortinas e eletro-eletrônicos”. As notas de empenho, segundo a denúncia, emitidas pela Marinha informação detalhes sobre o valor de todos os itens exceto os tapetes.

Entre as compras estão, por exemplo, um frigobar com capacidade para armazenar 76 litros no calor de R$ 4,9 mil; um espelho de R$ 6 mil; duas poltronas no valor total de R$ 6,7 mil. Foram compradas ainda oito televisões, sete aparelhos de DVD, um Home Theater e um computador no valor total de R$ 19.500,00.

Em outro empenho a Marinha, conforme José Luiz gastou só com cortinas R$ 195.400,00. O portal da ONG ContasAbertas afirma que a Marinha informou que os gastos estavam previstos desde 2010 quando começou a reforma e que não foram feitos exclusivamente para receber a presidente Dilma.

José Luiz encerra sua denuncia afirmando que “é com muita relutância que venho pedir que seja devolvido o dinheiro que foi gasto de maneira abusiva com a Presidente Dilma Rousseff e que ela pague pelos seus atos cometidos contra a nossa Constituição Federal, pois esse dinheiro poderia ser gasto com a saúde, educação ou com a segurança pública para a melhoria da qualidade de vida do cidadão brasileiro”.

O funcionário público evoca os artigos 85 e 86 da Constituição de 1988 para embasar a sua denuncia.

Fonte: Capital News

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