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terça-feira, 16 de dezembro, 2025

Debates: Falhas na gestão e impotência da administração estudantil

Geral – 25/05/2012 – 15:05

Comunidade acadêmica dos campi da UFMS entregam documentos exigindo atendimento e melhorias na assistência estudantil, docência e infraestrutura

Durante os debates que estão acontecendo entre os candidatos à Reitoria, a comunidade acadêmica dos campi da UFMS tem demonstrado sua indignação com a situação em que se encontram a situção nos campi da instituição. Estudantes, técnicos e professores denunciam a falta de atendimento às demandas de cada localidade, algumas muito básicas inclusive, como a falta de bebedouros.

O que se nota no decorrer dos debates é a insatisfação generalizada, manifestada publicamente nas perguntas por escrito, feitas ao microfone e até a entrega de documentos denunciando a falta de atenção e de administração nos campi no interior. Em Aquidauana e Paranaíba, os candidatos da situação e que concorrem a reeleição, foram cobrados verbalmente por estudantes e técnicos. Já em Corumbá e Três Lagoas, a atual administração enfrentou manifestações de estudantes e tiveram que receber, mesmo constrangidos, documentos reivindicatórios dos professores que cobram melhores condições de trabalho para a categoria, atenção ao técnico e mais respeito aos alunos da instituição.

Professor de Três Lagoas representando a associação dos docentes entrega documento reivindicatório

As manifestações de insatisfação da comunidade acadêmica nos campi provocam irritação nos atuais dirigentes. A adversária de Antonio Osório na disputa pela Reitoria chegou perder o equilíbrio na noite de quarta-feira em Três Lagoas, quando disse no final do debate, em suas considerações finais, que não deveria dar muita atenção aos estudantes da instituição, “porque eles são passageiros”.

O descontrole da candidata se deu em função dos estudantes locais terem levado para dentro do auditório da unidade I faixas e cartazes pedindo mais atenção e respeito por parte da Administração da universidade. Em suas considerações em Três Lagoas, Antonio Osório pediu desculpas pelo descontrole de sua oponente e disse que a instituição não existiria sem os estudantes.

Profressor entrega documento contendo reivindicações do campus, em Corumbá

As manifestações de insatisfação da comunidade acadêmica têm provocado a ira da atual administração, e os candidatos a reeleição começam partir para o ataque ao professor Antonio Osório. Sereno, ele faz questão de não aceitar as provocações e responde aos questionamentos nos debates da forma mais natural possível, apontando as falhas e apresentando soluções, mostrando equilíbrio e preparo para ser o futuro gestor da UFMS.

Para iniciar um processo de resolução de problemas crônicos e antigos dentro da instituição, Antonio Osório e Teodorico Alves não recorrem a nenhuma fórmula mágica, citando a democratização da gestão como suporte principal para as mudanças. “A condução do processo de administração deve ser feita pelo conjunto da universidade, democratizando as decisões com a participação real e efetiva do conjunto da instituição. E não por um grupo de amigos ou partidários”, sustenta o candidato da chapa “UFMS para Todos”.

Debate em Três Lagoas revela a face dos SEM-REUNI

O debate realizado no Centro Universitário de Três Lagoas, na última quarta-feira, expôs a deficiência dos cursos já implantados pela UFMS e que ficaram fora do REUNI. Os estudantes do curso de Direito aproveitaram a debate entre os reitoráveis organizando uma manifestação civilizada pedindo a contratação de professores e mais técnicos administrativos, acervo de livros para a biblioteca, laboratório de práticas de jurídica, moradia e assistência estudantil.

De acordo com organizadores da manifestação somente o curso de Direito carece da contratação de 10 professores efetivos. Várias disciplinas previstas na matriz curricular não foram oferecidas, situação que poderá estender a permanência dos estudantes na instituição. A situação chega ao extremo de faltar banheiro, as salas ficarem alagadas por falta de manutenção e o difícil acesso para chegar ao campus 2. Os estudantes também reclamaram de paralisação de obras importantes para atividade acadêmica, como a construção do novo auditório.

Fonte: Assessoria de imprensa

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