Geral – 25/05/2012 – 14:05
A greve dos servidores do Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul entrou no segundo dia nesta quinta, 24, com ampliação da paralisação. Sindicato aposta na negociação que acontece nesta sexta para superar o impasse, mas continua trabalhando para ampliação da greve.
O movimento está mobilizando os servidores da capital e do interior, sendo que no primeiro dia da paralisação mais de 50% das comarcas já tinham sido afetadas pela greve. O sindicato está fazendo o levantamento do segundo dia da greve, que aumentou com a adesão de mais servidores.
Pela manhã, o sindicato fez manifestação na Assembléia Legislativa, onde o presidente da entidade, Dionízio Avalhaes, cobrou a intervenção dos deputados para avançar a negociação com o Tribunal de Justiça e governo do estado. Segundo o sindicalista, existem condições materiais para o atendimento das reivindicações e o movimento está disposto a negociar.
Caravanas virão do interior para reforçar a greve na capital
Após a manifestação na Assembléia, os servidores se concentraram em frente ao Fórum de Campo Grande onde realizaram uma assembléia. Caso as negociações não avancem, já planejam inclusive a vinda de caravanas do interior para reforçar a greve na capital e aumentar a mobilização.
Negociação nesta sexta – Os servidores reúnem-se na manhã desta sexta com o Desembargador Joenildo de Sousa Chaves, futuro presidente do Tribunal de Justiça, para ouvirem sobre a negociação junto ao governo do estado. A reunião está marcada para 10 horas, no TJ. Após a reunião os servidores realizam assembléia geral para deliberar sobre a continuidade ou não da greve e os encaminhamentos da negociação.
Índices – Os servidores do Judiciário começaram a greve reivindicando um reajuste de 18%, mas estão dispostos a negociar uma nova proposta, que seria de 6% de aumento mais R$ 150,00 para todos. Dessa forma os reajustes teriam uma variação de 18%, para os menores salários, a 7% para os maiores. Segundo o sindicato, esta proposta beneficia sobretudo os menores salários e é negociável. “Não estamos sendo intransigentes, mas existe uma grande defasagem sobretudo para quem ganha menos e por isso a greve aconteceu. Estamos abertos para a negociação, mas queremos ver essa vontade também na cúpula do Tribunal de Justiça e no governo estadual”, afirma o presidente do Sindijus.
Ampliar a greve enquanto não se fecha o acordo – A diretoria do Sindijus, junto com a Comissão de Greve, vai continuar mobilizando nesta sexta para ampliar a paralisação tanto no interior como na capital. Para o sindicato, “quanto mais mobilizada tiver a categoria, mais poder temos na mesa de negociação. A greve é um direito legítimo dos trabalhadores e garantido na Constituição”. O sindicato informa que nesta sexta os servidores se concentram a partir das 9:30 horas no Tribunal de Justiça para se informarem sobre o andamento das negociações e em seguida realizam assembléia geral para definir os rumos do movimento.
Fonte: Assessoria de Comunicação / Divulgação


