27/05/2021 12h56
Por: Deyvid Santos
TRÊS LAGOAS (MS) – Quase dez anos após o crime, foram a júri popular nesta quarta-feira (25) os acusados de terem assassinado o adolescente de 17 anos, Rodrigo Figueiredo Dias, conhecido como “Peito de Pomba”. O réu Etelvino Alves Soares de Azevedo foi condenado a 12 anos de prisão pelo crime de homicídio duplamente qualificado, cometido no ano de 2012 em Três Lagoas (MS).
A sentença foi lida pelo Juiz Dr. Rodrigo Pedrini Marcos. “Quanto ao acusado Etelvino Alves Soares de Azevedo reconheceu a materialidade, a letalidade e a autoria e não o absolveu, afastando apenas a qualificadora do meio cruel”, disse.
Etelvino foi condenado por homicídio duplamente qualificado. Uma das qualificadoras diz respeito ao crime ter sido praticado por motivo fútil. Já a outra devido ao crime ter sido praticado “à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido”.
Outros dois acusados, Mauro Pereira Lins e Célio Pedro Alves da Silva foram inocentados pelo júri popular.
RELEMBRE O CASO
Com 48 apreensões – Ato Infracional – por diversos tipos de crimes, o adolescente Rodrigo Figueiredo Dias foi encontrado morto por volta das 19h20 do dia 25 de fevereiro de 2012 dia em uma linha férrea existente ao lado da Rua da Monarquia no bairro Jardim Imperial, em Três Lagoas.
O corpo do menor foi encontrado com bastante ferimentos e diante a situação, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de urgência (SAMU) foram acionados e ao chegarem no local já o encontraram sem vida.
Ao lado da vítima, foram encontrados pedaços de madeira com vestígios de sangue, dando a entender que foram usados no crime. O corpo apresentava também perfurações e cortes, aparentemente causados por objeto cortante (faca).
A cabeça do jovem estava com ferimentos bastante graves, dando o indício que ele foi violentamente golpeado por objetos na cabeça.
No dia do homicídio, o corpo de “Peito de Pombo” que era usuário de entorpecentes foi encaminhado ao (Instituto de Medicina e Odontologia Legal IMOL) para exames de praxe e posteriormente liberado aos familiares para sepultamento.
