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Strauss-Kahn processa camareira por calúnia e difamação e pede US$ 1 milhão

Internacional – 15/05/2012 – 13:05

O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn processou por calúnia e difamação a camareira Nafissatou Diallo – que o acusou de tentativa de estupro há um ano, em um hotel de Nova York onde trabalhava -, e pede US$ 1 milhão de indenização.

Como “resultado direto” de “perversas e infundadas falsas acusações” de Diallo, Strauss-Kahn sofreu, segundo o processo movido pelos advogados do político e economista francês, “a privação de sua liberdade” e “a perda de seu emprego como diretor-gerente do FMI, além de outras oportunidades profissionais” e “um grande dano à sua reputação profissional e pessoal nos Estados Unidos e em todo o mundo”. DSK, como sigla pela qual Strauss-Kahn é conhecido em seu país, alega também que o caso lhe provocou “estresse emocional”, e acusa Diallo de fornecer “informações falsas e falsificar provas perante a Polícia de Nova York e a Promotoria de Manhattan”, assim como de mentir ao grande júri.

Strauss-Kahn quer que o tribunal do distrito do Bronx onde apresentou o processo estipule a compensação que deve receber, mas afirmou no texto da petição que esta “não pode ser inferior a US$ 1 milhão”, e quer que a mulher pague os honorários de seus advogados e os custos do julgamento.

O midiático caso de DSK começou no dia 14 de maio de 2011, com sua detenção em um avião que se preparava para decolar do aeroporto John F. Kennedy rumo a Paris, depois que a polícia de Nova York recebeu de Diallo uma denúncia de agressão sexual. A mulher acusou Strauss-Kahn de tê-la atacado de forma “sádica, proposital, brutal e violenta” quando ela entrou no quarto do hotel onde ele estava hospedado.

Neste novo processo, DSK diz que ele e a camareira iniciaram “relações sexuais consentidas mutuamente”, após as quais ela deixou o quarto, esperou que o político saísse do hotel e depois o denunciou “falsamente” por atos que “não contaram nem com força nem violência”.

Após passar pela penitenciária de Rikers Island e ficar em prisão domiciliar em Nova York, o político e economista ficou livre de acusações em agosto, quando a Promotoria pediu o arquivamento do caso por falta de credibilidade da camareira. Os advogados de Diallo recorreram à Justiça civil no dia 8 de agosto. O caso irá a julgamento, já que o juiz rejeitou no começo de maio o pedido de imunidade diplomática do político e economista.

Fonte: G1

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