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segunda-feira, 15 de dezembro, 2025

Idosa acorrentada em passarela de acesso ao BRT admite que mentiu após polícia ver câmeras de segurança

Mulher de 61 anos afirmou que ‘foi um ato de desespero’ ao prestar um novo depoimento na Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá

25/03/2021 10h43
Por: Gabrielle Borges

Rio de Janeiro (RJ) – A idosa de 61 anos que foi encontrada acorrentada na passarela de acesso ao Terminal Alvorada do BRT, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, admitiu que mentiu sobre a informação de que seu ex-marido a teria prendido no local. O caso aconteceu na manhã de quarta-feira, dia 24. Após a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá iniciar as investigações e procurar o suposto agressor, que estaria foragido, os agentes recolheram as câmeras do circuito de segurança do BRT que registraram o fato.

Em posse dos vídeos, a polícia chamou a suposta vítima para prestar um novo depoimento. Ao assistir as imagens, a idosa confessou que forjou o cárcere. Na delegacia, a suposta vítima declarou que agiu em um ato de desespero e como um pedido de socorro. A idosa explicou que está passando por grande crise financeira e emocional.

Após os esclarecimentos dos fatos, os investigadores da Deam entraram em contato com o Centro de Referência do município a fim de incluí-la no programa de assistência social, um dos vieses da Lei Maria da Penha.

O caso

Na manhã de quarta-feira, a mulher de 61 anos foi encontrada acorrentada por uma senhora que passava na passarela do Terminal BRT Alvorada, na Avenida Ayrton Senna, no acesso aos ônibus urbanos. Ela chamou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar após a suposta vítima pedir ajuda e informar que o ex-marido a tinha prendido lá. Ela estava acorrentada com uma correia grossa e um cadeado.

Os Bombeiros foram acionados por volta das 8h54m e quebraram o cadeado para libertar a mulher. Ela estava sem ferimentos e não precisou de atendimento médico. O caso foi encaminhado inicialmente para 16ªDP (Barra da Tijuca) e, posteriormente, para a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, que ouviu a vítima e deu início às investigações. O suposto autor, até então, não tinha sido localizado e era considerado foragido.

À delegada Giselle do Espírito Santo, titular da Deam de Jacarepaguá, a idosa não soube dar detalhes de como tudo acontecido e disse que não via o ex-marido há anos. Muito abalada, ela só informou que eles estavam separados há anos, mas não explicou como eles se reencontraram. Ela chegou a afirmar que foi agredida verbalmente pelo suposto agressor, que a teria acorrentado e deixado o local em seguida.

Ainda em depoimento, a idosa contou que já tinha sofrido violência doméstica quando tinha um relacionamento com o suposto agressor e que era mãe de um menino com epilepsia. Na noite anterior ao suposto crime, o rapaz teve uma forte crise, o que deixou a idosa ainda mais abalada.

Mulher foi acorrentada perto de acesso ao BRT Foto: Reprodução

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