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terça-feira, 23 de dezembro, 2025

Imóveis de dupla suspeita de fraudar documentos para pedir benefícios no INSS em MS e MT é alvo da PF

Investigação teve início em julho de 2018, com a prisão de um dos investigados por uso de documento falso em município de MS. Na ocasião, suspeito estava com 6 CNH’s falsas com a mesma foto dele.

09/02/2021 09h48
Por: Gabrielle Borges

A Polícia Federal (PF) deflagrou operação na manhã desta terça-feira (9) para cumprir dois mandados de busca e apreensão contra uma dupla suspeita de fraudar documentos para pedir benefícios previdenciários, tanto em Mato Grosso do Sul como Mato Grosso.

Conforme a PF, a atuação criminosa dos suspeitos ocorre nestes dois estados e oito agentes da PF fazem buscas em Várzea Grande (MT). Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Campo Grande.

A investigação teve início em julho de 2018, com a prisão de um dos investigados por uso de documento falso, em Fátima do Sul, região sul do estado. Na ocasião, ele estava com seis Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) falsas, todas com a mesma fotografia e que teriam sido utilizadas para pedir benefícios previdenciários em Fátima do Sul, Três Lagoas, Bataguassu e Ponta Porã.

Na época, também foram apreendidos diversos atestados médicos suspeitos, requerimentos de benefícios previdenciários feitos com os documentos apreendidos com o suspeito, além de radiografias e materiais utilizados para simular engessamento dos braços.

Segundo a PF, foi constatado que um dos suspeitos realmente conseguiu o benefício e a polícia apontou que a ação era coordenada por um homem residente em Várzea Grande (MT). Desta forma, os agentes cumprem os mandados para confirmar a participação da dupla e também outros envolvidos no esquema criminoso.

Se comprovadas as suspeitas, os investigados devem responder pelo crime de estelionato previdenciário, cuja pena pode chegar a 6 anos de prisão

Agentes cumprem mandados contra suspeitos de fraudes para pedir benefícios previdenciários em MS e MT — Foto: PF/Divulgação

Suspeitos são investigados desde 2018 pela PF em MS — Foto: PF/Divulgação

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