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segunda-feira, 29 de abril, 2024

Devido a reprodução, casos de atropelamento de animais podem subir até 60% no verão

Excesso de velocidade e imprudência favorecem para o agravo da situação

16/12/2019 07h55
Por: Deyvid Santos

MATO GROSSO DO SUL (MS) – Motoristas devem redobrar o cuidado ao dirigir por ruas que tem matas por perto e rodovias, em Mato Grosso do Sul. Isto porque de acordo com o veterinário Lucas Cazati, do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), a quantidade de atropelamentos de animais silvestres no verão – que começa no próximo dia 22 – aumenta entre 50% e 60%.

Em parte, isso se deve ao aumento da população de animais como os quatis, que tiveram filhotes há poucos dias. “São espécies que deixam para ter filhotes no verão, quando a temperatura é alta e tem abundância de alimento”, explica Cazati.

Em um passeio pela Lagoa Maior, em Três Lagoas, é possível ver dezenas de animais recém-nascidos atravessando despreocupadamente ruas e avenidas acompanhados dos pais. Além disso, excesso de velocidade e imprudência colaboram para o aumento de acidentes, provocando traumas e até morte de animais. Cazati também alerta que alimentar os animais silvestres favorece os atropelamentos porque os bichos criam o hábito de atravessar as vias para receber a comida.

O veterinário explica que não se deve mexer bicho em caso de atropelamento. “Não se deve pôr a mão no animal. Tem que parar o carro e acionar a PMA [Polícia Militar Ambiental]. Eles vão buscar fazer a captura adequada e trazer para o CRAS”, diz.

Ele contou que uma mulher foi atacada ao tentar resgatar um filhote atropelado no Parque dos Poderes, na Capital, porque a mãe quati tentou proteger o bichinho.

CENTRO DE REABILITAÇÃO

Hoje, o Cras tem mais de 200 animais, incluindo araras, maritacas, periquitos, tamanduás, lobo-guará, raposa, macacos-pregos, onças pardas, cobras, antas e jaguatirica, entre muitos outros.

Além dos atropelados, o Cras recebe os bichos entregues voluntariamente pela população e os apreendidos em operações de combate ao tráfico. Ele é o 2º Centro de Reabilitação de Animais Silvestres mais antigo do país, com 33 anos. Em média, os animais consomem mais de 300 quilos de carne e 500 quilos de frutas, verduras e hortaliças.

Informações do site Correio do Estado

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Foto: Arquivo / Rádio Caçula

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