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segunda-feira, 18 de agosto, 2025

PM que matou mulher e corretor sofre com alucinações, alega advogado

Policial passará nesta quinta-feira por exame psiquiátrico; médico foi contratado pela família

17/10/2019 11h55
Por: Deyvid Santos

PARANAÍBA (MS) – O policial militar ambiental Lúcio Roberto Queiroz da Silva, 36 anos, que matou a esposa Regianni Araújo depois de assassinar o corretor de imóveis Fernando Enrique Freitas, está tendo alucinações e dificuldade para dormir na prisão. Ele passará por exame psiquiátrico nesta quinta-feira (17).

As informações são do advogado José Roberto Rodrigues da Rosa, que defende do policial. Ele afirma que o médico psiquiatra foi contratado pela família do PM.

Rosa explicou ainda que dependendo do laudo dado pelo especialista traçará sua linha de defesa e há a possibilidade de alegar inimputabilidade por doença mental.

O crime – Em depoimento, Lúcio Roberto Queiroz da Silva já havia dito que não se lembra do momento que atirou em Fernando e depois na mulher.

Segundo a delegada Eva Maira Cogo da Silva, titular da Dam (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Paranaíba, o policial contou que estava na casa dos pais com Regianni e o filho de 8 anos, quando recebeu prints das mensagens trocadas entre esposa e o corretor. Foi a mulher de Fernando quem delatou o suposto caso ao policial, conforme a investigação.

O duplo homicídio aconteceu num sábado, dia 5 de outubro, à tarde. Lúcio pegou o carro e foi a casa onde Fernando estava para “conversar”, segundo disse à polícia. “Ele disse que Fernando foi para cima dele e daí por diante não se lembra de mais nada”, completou a delegada.

O corretor tentou fugir correndo para um dos quartos da residência, mas foi atingido por vários tiros e caiu entre a cama e o guarda-roupa. O policial alega ainda que não se recorda como fez o caminho de volta para a casa dos pais dele, onde cometeu o segundo assassinato disparando em Regianni.

O teor das mensagens trocadas por Regianni e Fernando não foi divulgado, mas segundo a polícia, o conteúdo dá a entender que havia um relacionamento extraconjugal entre os dois. Segundo relatos de testemunhas à polícia, Lúcio também teve vários relacionamentos fora do casamento, situação que era de conhecimento de todos.

Informações do site Campo Grande News

Regianni foi morta enquanto descansava no sofá da casa dos sogros (Foto: Reprodução)

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