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sexta-feira, 15 de agosto, 2025

Justiça nega liberdade a dois funcionários de empresários suspeitos de chefiar milícia em MS

O pedido foi feito durante o plantão do desembargador Sideni Soncini Pimentel. De acordo com as investigações, a milícia seria responsável por pelo menos três execuções na capital.

30/09/2019 08h37
Por: Redação

CAMPO GRANDE (MS) – O desembargador Sideni Soncini Pimentel, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, negou neste domingo (29) pedidos de liberdade a dois funcionários da família Name, presos durante a operação Omertá, Luiz Fernando da Fonseca e Euzébio de Jesus Araújo. A operação foi deflagrada pela polícia na sexta-feira (27) e resultou na prisão de 19 pessoas suspeitas de integrar uma milícia que seria responsável por pelo menos três execuções em Campo Grande.

A defesa de Luiz Fernando e Euzébio argumento que os clientes são apenas funcionários da família Name e que não possuem nenhuma ligação com a atividade ilícita atribuída aos patrões. De acordo com o Gaeco, Jamil Name e Jamil Name filho chefiavam a milícia.

Na decisão, o desembargador pontuou: “Nessa ordem de ideias, num juízo superficial e típico deste momento processual, não verifico a fumaça do bom direito e perigo da demora. A questão, ademais, será melhor analisada quando do julgamento do mérito da presente impetração, ou até mesmo em eventual reiteração de pedido de concessão de liminar pelo ilustre Relator ao qual o presente deverá ser distribuído após este plantão, depois de colhidas as informações e o parecer ministerial, este acerca da necessidade da continuidade da medida temporária e pelo prazo previsto na lei de 30 dias, com possibilidade de prorrogação”.

Na sexta-feira (27) a Justiça já havia negado pedido de habeas corpus para Jamil Name e Jamil Name Filho. O advogado de ambos, Renê Siufi, disse ao G1 que aguarda a redistribuição do processo no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

A representação do Gaeco afirma os empresários Jamil e o filho são os lideres da milícia e reforça essa argumentação apontado que a casa onde foi apreendido um arsenal pertence aos dois. Além disso, na mesma residência onde estavam as armas foram encontrados bonés com câmeras ocultas, que tinham várias gravações que foram recuperadas pela perícia que citavam o nome de Jamil Name ou onde ele aparecia nas imagens.

O advogado de defesa dos Name, alega que não tem fundamento a denúncia do Gaeco, dos dois terem mandado executar pessoas na cidade.

Com informações do G1/MS.

Policiais da Gaeco no condomínio dos empresários Jamil Name e Jamil Name Filho. Fotos Osvaldo Nóbrega/ TV Morena.

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