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quinta-feira, 16 de maio, 2024

Ana Lúcia, vítima de um grave acidente, aguarda transferência há 13 dias para Campo Grande

Os hospitais de Campo Grande não puderam atender a solicitação de transferência de Ana pelo motivo de superlotação nas unidades da capital.

29/08/2019 09h30
Por: Mirela Coelho

TRÊS LAGOAS (MS) – Familiares de Ana Lúcia da Silva Martins (44), vítima de um grave acidente no último dia 16 de agosto em um cruzamento entre as avenidas Ranulpho Marques Leal e a Baldomero Leituga entraram novamente em contato com a Rádio Caçula para solicitar ajuda, pois foram comunicados pela Assistência Social do Hospital Auxiliadora, que o caso de urgência de Ana não pôde ser atendido pelos hospitais de Campo Grande devido a grande demanda.

Em contato com Melissa, filha de Ana Lúcia, a jovem externou todo a sua tristeza e desespero sobre o posicionamento do hospital de Campo Grande.

De acordo com informações, Ana Lúcia está há 13 dias internada na ala da emergência do Hospital Auxiliadora e, ao completar 15 dias, no próximo sábado (31), ela será transferida para a enfermaria.

Segundo as regras, ao fim desses 15 dias, a caracterização de emergência é retirada e os familiares temem que Ana perca a posição na fila para a realização da cirurgia de reconstrução do joelho.

Diante de tal informação, os familiares de Ana Lúcia entraram em desespero, pois na cidade de Três Lagoas, não há a placa necessária para a reconstrução do seu joelho. Em meio a essa corrida contra o tempo, Ana está estável e sem infecção.

Como opção para contornarem a situação, a assistência social solicitou que a família entrasse na Defensoria Pública para que os direitos da paciente sejam garantidos.

O Hospital

Em contato com o Hospital Auxiliadora, a assessoria nos confirmou a decisão do Hospital de Campo Grande e emitiu uma nota sobre o caso. Confira abaixo:

Três Lagoas, 29 de agosto de 2019.

O Hospital Auxiliadora informa que a paciente Ana Lúcia da Silva Martins, de 43 anos deu entrada no hospital no dia 16 de agosto com fratura de fêmur e fratura no joelho esquerdo, os médicos ortopedistas avaliaram a paciente, medicaram, pediram exame e foi constatado que a paciente necessita de uma cirurgia de alta complexidade na qual o Hospital Auxiliadora hoje não é credenciado em realizar, foi pedido vaga para os hospitais em Campo Grande e até o momento recebemos a negativa pelo motivo de superlotação nas unidades da capital.

A paciente está recebendo todo o atendimento no Hospital Auxiliadora e a nossa equipe continua buscando a vaga junto aos hospitais referências em Campo Grande para garantir o procedimento a paciente.

Questionados quanto à prioridade de atendimento para Ana Lúcia, devido à gravidade do caso, fomos informados que o hospital está ciente da gravidade do caso e estão trabalhando para que a paciente seja transferida.

A assessoria salientou que toda a equipe do Hospital Auxiliadora está sensibilizada com o caso e que devido à urgência do caso, mesmo ela estando na emergência, a prioridade será mantida.

Sendo assim, as informações repassadas para a família sobre entrar com a Defensoria Pública, fomos informados que é um procedimento para facilitar e agilizar o processo de transferência.

Entenda o caso

Ana Lúcia e a filha Melissa sofreram um acidente grave no dia 16 de agosto em um cruzamento entre as avenidas Ranulpho Marques Leal e a Baldomero Leituga. As vítimas que estavam trafegando pela via em uma motocicleta atingiram um carro que invadiu a preferencial.

Ana Lúcia, a condutora da motocicleta, sofreu fratura exposta de fêmur e esmagamento de joelho. A filha, Melissa, sofreu um corte profundo na cabeça e na testa e já está de alta.

Mas Ana, está internada a 13 dias no hospital auxiliadora à espera de um encaixe no Hospital de Campo Grande para realizar uma cirurgia de reconstrução.

Da redação

Ana Lúcia vítima da imprudência no trânsito. Foto: Arquivo pessoal.

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