O crime, que chocou Três Lagoas e região, finalmente terá um desfecho, nas mãos de um grupo de jurados que irá representar a sociedade.
21/08/2019 08h14
Por: Mirela Coelho
TRÊS LAGOAS (MS) – Na manhã desta quarta-feira (21), a poucos minutos do início do julgamento da cabeleireira Joice Espíndola da Silva, de 35 anos, centenas de pessoas já formavam fila para entrarem no Fórum de Três Lagoas e acompanharem o julgamento.
Após mais de um ano da morte do vendedor de tijolos Camilo de Freitas, de 28 anos, a cabeleireira acusada de homicídio vai a júri popular.
O crime, que chocou Três Lagoas e região, finalmente terá um desfecho, nas mãos de um grupo de jurados que irá representar a sociedade.
Hoje, teses da acusação e da defesa se confrontarão no tribunal, que além dos jurados sorteados, contará com o juiz da 1ª Vara Criminal, Rodrigo Pedrini Marcos.
Serão ouvidas nove testemunhas, quatro arroladas pelo Promotor de Justiça Moisés Casarotto, da Promotoria de Três Lagoas; e outras cinco serão ouvidas para embasar a defesa da cabeleireira. Além dos filhos e do marido da acusada, a defesa ainda irá ouvir outra testemunha que diz ter presenciado o momento do crime.
A tragédia
No dia 20 de maio de 2018, após uma discussão entre um casal terminou no esfaqueamento e morte de Camilo. O caso aconteceu no centro de Três Lagoas e a acusada pelo crime, a cabeleireira, disse que teria tentado defender a esposa de Camilo de agressões. Ela foi detida três dias após o crime e continua no Estabelecimento Penal Feminino de Segurança Média do município.
Camilo deixou uma filha, hoje com três anos de idade e a esposa. À Rádio Caçula, a viúva, Larissa Laís de Souza Fontoura, 23, declarou que o fato destruiu sua família.


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