Técnico de laboratório, de 37 anos, foi o primeiro a chegar à delegacia.
22/11/2018 08h54
Por: Gabriele Benati
Policiais Civis devem cumprir ainda nesta quinta-feira (22) seis mandados de busca e apreensão contra a pornografia infantil em todo o Mato Grosso do Sul. Três desses mandados estão sendo cumpridos em Campo Grande pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A mega operação está sendo realizada em 18 estados mais o Distrito Federal.
O primeiro mandado cumprido foi na residência de um técnico de laboratório, de 37 anos, que não teve a identidade relevada. Na residência dele, localizada na região do Indubrasil, foram apreendidos um Notebook, um celular e alguns dispositivos de memória.
De acordo com o Delegado Carlos Delano da Delegacia Especializada de Repressão Aos Crimes de Homicídios, que está dando apoio a operação, o técnico foi levado até a DPCA para prestar esclarecimentos. A perícia vai analisar o material apreendido.
O segundo alvo das investigações é vizinho do técnico de 37 anos. No entanto, quando a polícia chegou até a residência do investigado constatou que ele apenas fornecia a internet para o técnico.
A polícia segue à procura do último alvo que é de Campo Grande. Outros dois moram em Jardim e Iguatemi.
OPERAÇÃO
A operação batizada de Luz da Infância 2 contou com 56 policiais civis mobilizados, lotados no Departamento de Polícia da Capital (DPC), Departamento de Polícia Especializada (DPE), Departamento de Inteligência Policial (DIP) e Departamento de Recursos e Apoio Policial (DRAP).
Em maio deste ano, ao menos sete pessoas foram presas na ‘Operação Luz da Infância’ no Estado, em Campo Grande, Dourados, Glória de Dourados e Naviraí, e estavam com material pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes. Apenas um dos investigados não tinha esse tipo de material, mas estava com munição em casa e por isso foi preso. Esse homem, de 32 anos, que se identificou como “playboy”, pagou fiança de R$ 3.816 e foi solto ainda na tarde da ação.
Os crimes praticados com envolvimento em pornografia infantil estão ligados aos artigo 241-A do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), que corresponde a oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio foto, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfico envolvendo criança ou adolescente; além do 241-B, que é adquirir, possuir ou armazenar.
Informações Site Correio do Estado