Saúde – 01/05/2013 – 18:05
O melhor amigo do homem também pode ser o melhor amigo da saúde do homem. Mais do que pequenas (ou grandes) bolas de pelo, os pets podem ser fundamentais aliados para uma maior qualidade de vida.
Ao fornecer companhia, carinho, conforto, entretenimento e, principalmente, amor incondicional, gatos, cachorros, chinchilas, pássaros e até mesmo animais maiores, como cavalos, trazem a seus donos e a quem convive com eles benefícios como melhora da autoestima, aumento da prática de atividades físicas e maior convívio social.
As vantagens da convivência com animais se estendem da infância à tarceira idade. Por ser uma etapa da vida repleta de aprendizados diários, a infância beneficia-se do contato com um animal de estimação pelo auxílio no aprendizado de valores como respeito, cuidado e responsabilidade, além de ter no pet um carinhoso e animado companheiro para os momentos de diversão e brincadeiras.
Já para a terceira idade, etapa em que é comum um maior afastamento dos familiares e isolamento social devido ao ritmo mais desacalerado de vida, o animal é o companheiro ideal de todas as horas, sempre disponível para oferecer carinho e companhia, além de contribuir também para o resgate da sensação de prazer relacionada ao cuidado com o outro (alimentação, cuidados com a saúde e higiene etc.).
Em casos de doenças e/ou condições de pessoas portadoras de necessidades especiais, o auxílio da terapia assistida com animais é valioso:
“Nestes casos, o cão funciona como um facilitador do processo terapêutico, podendo ser usado em qualquer especialidade da área da saúde, de acordo com a necessidade do paciente”, esclarecem as psicólogas Cristiane Blanco e Laís Milani, diretoras de Terapia Assistida por Animais do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (INATAA).
Como a terapia funciona como um agente motivador para o tratamento em diversas especialidades, qualquer paciente que apresente um quadro crônico físico ou psicológico pode se beneficiar dela.
“É o caso de pacientes que apresentem algum tipo de dificuldade na interação social, bem como pessoas institucionalizadas, portadoras de síndromes genéticas, paralisias, problemas de aprendizagem, entre outros”, acrescenta Laís.
Fonte: IG