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Monitoramento do índice de infestação de vetores da leishmaniose é realizado

30/10/2018 11h37
Por: Laís Eger Penha / Por Assessoria de Imprensa

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas (MS), por meio do Setor de Entomologia da Diretoria de Vigilância em Saúde e Saneamento, realiza periodicamente o monitoramento da presença de flebotomíneos, que são os vetores transmissores da leishmaniose.

O monitoramento é feito por meio de armadilhas tipo CDC, da sigla em inglês – “Centers on Diseases Control and Prevention” – que significa Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Estas armadilhas são colocadas, por três dias consecutivos, no interior e na área externa das casas ao entardecer, para serem retiradas ao amanhecer, nas localidades onde foram registrados casos notificados como suspeitos de leishmaniose.

As espécies de insetos, capturadas pelas armadilhas CDC são recolhidas e levadas ao Laboratório do Setor de Entomologia para a devida identificação, como informou a diretora de Vigilância em Saúde e Saneamento da SMS, bióloga, bioquímica e sanitarista Georgia Medeiros de Castro Andrade.

Ela explicou que, “o monitoramento entomológico, área da biologia que estuda e identifica os insetos, tem por objetivo conhecer a distribuição sazonal e abundância relativa das espécies de flebotomíneos, presentes em Três Lagoas, para estabelecermos também qual o período mais favorável de transmissão de doenças”.

Por exemplo, em bairros onde foi constatada a notificação de casos suspeitos ou confirmados, “as armadilhas são colocadas antes da borrifação de bloqueio químico, para verificar o índice de infestação do flebótomo, vetor da leishmaniose”, explicou a diretora da SMS.

“Após 30, 60 e 90 dias do bloqueio químico realizado naquela área, as armadilhas são de novo instaladas nos mesmos locais para o acompanhamento dos resultados da ação do inseticida ali aplicado, ou seja, se valeu ou não a pena realizar o bloqueio químico nessa determinada área”, completou a bióloga Georgia.

As armadilhas funcionam com energia elétrica e possuem iluminação, atraindo os insetos, que ficam presos ao se aproximar. Elas vão funcionar por três noites consecutivas, após o anoitecer. Na manhã seguinte, a equipe de Agentes de Endemias vai até o local onde as armadilhas foram instaladas para retirar os mosquitos, os “flebótomos”” ou “mosquitos palha”, como também são popularmente denominados.

Em Três Lagoas, como foi divulgado no recente Boletim Epidemiológico, no acumulado do ano de 2018, houve registro de 171 casos notificados, suspeitos de leishmaniose. Desse total, cinco foram confirmados positivos e 166 obtiveram resultado negativo, portanto, foram descartados.

No acumulado de 2017, dos 131 casos notificados e suspeitos de leishmaniose, 15 foram positivos e 116 negativos.

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