09/02/2017 – Atualizado em 09/02/2017
No quarto atendimento já no H.A, o garoto passou por cirurgia da apêndice
Por: Gil Nei Silva da redação
Uma criança de quatro anos passou mal na manhã de terça-feira (07) no residencial Novo Oeste condomínio Ema, preocupado com as fortes dores do filho, o pai o levou até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), no Parque São Carlos.
Segundo a família, o resultado da consulta médica realizada por volta das 07h da manhã, indicava primeiro, que o garoto estava com infecção de garganta, após pegar a receita médica, a qual especificava medicamentos que não são fornecidos pela rede pública, tendo que compra-los, retornaram para casa. Porém, como relata o pai, as dores continuaram, então foram novamente para a UPA, lá receberam atendimento por outro profissional, dessa vez foi constatado que o garoto estava com vermes e outra receita prescrita por volta das 14h. Mas o problema não foi solucionado.
Desconfiado da negligência médica, o pai da criança Tiago Ferreira Alves, procurou novamente a UPA, sendo atendido por um terceiro médico já por volta das 21h. Tiago, exaltado, vendo o filho padecer durante todo o dia, exigiu responsabilidade dos atendentes, mas segundo ele não adiantou muito, pois o plantonista confirmou o primeiro diagnóstico: infecção de garganta. Com os medicamentos em mãos que teriam sido comprados pelo valor aproximado de R$ 400 reais e com o filho ainda reclamando de dor os pais voltaram para casa.
Ainda conforme a família, por volta das 03h da manhã a situação se agravou, obrigando a família procurar um quarto atendimento médico, dessa vez no Hospital Auxiliadora. Na emergência, o menino recebeu atendimento adequado e finalmente foi diagnosticado corretamente, conforme o laudo ele estava com apendicite (inflamação da apêndice), foi examinado, exames constataram necessidade urgente de cirurgia, sendo realizada imediatamente pela equipe de plantão. O menino continua sob cuidados médicos no Hospital Auxiliadora e passa bem.
O pai revoltado, informou que irá denunciar o caso na justiça, “É inadmissível ver uma criança sofrer durante um dia todo por causa do erro de quem deveria respeitar os usuários, foram três médicos e três erros na UPA, meu filho poderia ter morrido, vou procurar justiça”, relata o homem.