Apesar dos dados, casos de dengue ainda são preocupantes.
13/07/2018 17h04
Por: Gabriele Benati
Ao avaliar os últimos resultados do Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRA), a população de Três Lagoas poderia ficar tranquila com o resultado geral de 0,4% de infestação, ou seja, as condições consideradas atuais são satisfatórias.
Esta é uma ótima notícia para a cidade de Três Lagoas que, recentemente, conviveu com índices entre 1% e 3,9% de infestação (condição de alerta) e até alcançamos, em passado recente, índices acima de 4%, o que colocou a nossa população em risco de enfrentar um surto de dengue.
Pelos resultados do último LIRA, que é feito por amostragem de domicílios visitados pelas equipes de Agentes de Endemias, Três Lagoas ainda possui elevados índices de infestação do Aedes aegypti, em propriedades domiciliares nas regiões localizadas nos bairros de Interlagos, Vila Nova, JK e Alto da Boa Vista.
Por outro lado, como foi divulgado pelo Setor de Vigilância Epidemiológica e pelo Setor de Endemias, da Diretoria de Vigilância em Saúde e Saneamento, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, o número de casos de dengue, de janeiro até terça-feira, 10 de julho, continua subindo.
Como informou o supervisor geral do Setor de Endemias, Waldecir Marangon, que substitui temporariamente o coordenador Alcides Divino Ferreira, em férias, o número acumulado é de 628 casos notificados de dengue, no município de Três Lagoas. Desse total, 117 foram confirmados (positivos), 384 caos já descartados e 127 dos casos ainda aguardam resultados de exames laboratoriais.
Marangon também informou que, no mesmo período, Três Lagoas registrou 78 notificações de leishmaniose, sendo 77 casos posteriormente descartados pelos resultados de exames laboratoriais e um paciente veio a óbito, em abril, em decorrência de agravo da doença.
MI-AEDES
Além dessas ações, a SMS, em parceria com a Fibria, mantém o programa de Monitoramento Inteligente do Aedes – MI-Aedes, implantado no município de Três Lagoas pela empresa Ecovec, desde abril de 2007.
Na semana passada, a Fibria doou três motocicletas para uso das Agentes de Endemias, logo que forem devidamente documentadas e emplacadas, na vistoria das 305 armadilhas, as denominadas “mosquitrap”, distribuídas a cada 300 metros e monitoradas através de um sistema via satélite.
O programa MI-Aedes está sob a responsabilidade de uma equipe do Setor de Endemias, que possui o controle dos índices de infestação do mosquito transmissor da dengue.
Informações Assessoria de Imprensa
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