03/07/2015 – Atualizado em 03/07/2015
“Quem muito espera desespera”
Por: Catia Mendes
Nesta sexta-feira (03/07) compareceu na Redação da Rádio Caçula a nossa amiga Eliane Freitas Amato de (36) anos que reside na Rua Quixeramobim, no Bairro Santa Luzia.
Ela nos contou que está processando a Secretaria de Saúde de Três Lagoas por estar esperando desde 2011 a autorização para fazer uma cirurgia nos olhos.
Eliane procurou o atendimento médico em 2011, foi atendida por um oftalmologista que ao examiná-la a diagnosticou com Pterígio e afirmou que a paciente precisava realizar uma cirurgia nos olhos urgente.
Sendo assim, o profissional a encaminhou para o Hospital de Campo Grande e ela foi transportada até lá com a ajuda de recursos do município.
Lá em Campo Grande Eliane foi atendida por uma oftalmologista que confirmou o diagnóstico que ela havia recebido em Três Lagoas e afirmou que não poderia fazer a cirurgia se não tivesse um pedido de Três Lagoas.
Então, ela retornou a cidade em busca da autorização para a cirurgia. Ao procurar o Centro de Especialidades Médicas Dr. Júlio Maia (CEM), localizado na Avenida Clodoaldo Garcia, foi encaminhada pelos seus funcionários a São José do Rio Preto.
Em São José do Rio Preto, já no ano de (2013) Eliane foi atendida por um oftalmologista que também disse que só poderia realizar a cirurgia com a autorização da Secretaria de Saúde de Três Lagoas e novamente ela voltou sem resolver o problema.
Eliane Freitas Amato agora em (2015) já perdeu parte de sua visão e sente fortes dores de cabeça e tonturas, inclusive teve que parar de trabalhar, pois quando sentia as tonturas sempre caia e se machucava.
Quando a caravana da saúde esteve no município no mês passado, Eliane ficou feliz e acreditou que resolveria o caso, mas quando mostrou todos os seus papéis a equipe da caravana, teve uma grande decepção, pois lhe disseram que ela não poderia realizar a cirurgia já que os exames da paciente eram de 2011, 2013 e 2014.
Por meio, das fotos é visível o problema da paciente que ganhou na justiça o direito de fazer o procedimento cirúrgico, mas até agora não conseguiu marca-lo.