25/09/2013 – Atualizado em 25/09/2013
Nilson Cabeção como era conhecido ficou escondido naquela propriedade pertencente à vereadora antes de sua morte cometida por suicídio
Por: Marco Campos
Após a conclusão do inquérito policial referente ao caso da apreensão de quase 200 kg de maconha que foram encontrados no último dia 26 de Agosto deste ano no sítio da família da vereadora de Três Lagoas, Marisa Rocha (PSD), o delegado responsável pelo caso, Dr. Ailton Freitas da 1º Delegacia de Polícia Civil conclui o caso nesta semana.
Ailton informou à Rádio Caçula nesta quarta-feira (25) durante uma entrevista no programa “Ronda Policial” que a legisladora será indiciada pelo crime de favorecimento pessoal.
Segundo o delegado, durante as investigações e oitivas aos suspeitos presos no dia do fato e posteriormente aos dois foragidos que se apresentarem na polícia, ficou comprovado que Mariza Rocha sabia que um dos funcionários do rancho era foragido da polícia e tinha envolvimento e passagens por tráfico de drogas.
“Nos autos ficou comprovado que a vereadora não tem envolvimento com a droga apreendida no rancho. Então pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico ela não responderá por não ter envolvimento com os acusados neste sentido. Apesar de sua negativa em desconhecer um dos suspeitos, ficou comprovado que ela conhecia um dos suspeitos”, informou o delegado.
Segundo ainda o delegado, os suspeitos presos na operação desencadeada pela Polícia Militar na época culminaram com a prisão de dois dos quatro acusados que estavam na propriedade.
“No dia foram presos o Rubens e o Rafael. Os dois foragidos de nome Ludson e Jurandi se entregaram dias depois na presença de seus advogados aqui na delegacia e estão presos por força de um mandado de prisão temporário. Já pedimos a Justiça um mandado de prisão preventivo para os dois”, destacou a autoridade.
CASO DE HOMICÍDIO E SUICÍDIO
Referente ao caso em que um homem havia assassinado a esposa com vários tiros no bairro Santa Rita em Três Lagoas no mês de Julho deste ano, também ficou escondido por 20 a 25 dias no sítio da vereadora.
“Após o crime de homicídio, Nilson Cabeção como era conhecido ficou escondido naquela propriedade pertencente à vereadora antes de sua morte cometida por suicídio, ele havia ingerido bebidas alcoólicas Ludson”, informou Ailton Freitas.
PENALIDADE A VEREADORA
O delegado Ailton Freitas finalizou a entrevista dizendo que Mariza Rocha após ser indiciada neste inquérito policial responderá em liberdade pelo crime em que está sendo acusada – favorecimento pessoal – e se condenada ficará a cargo da Justiça em impor suas penalidades quanto ao crime cometido por ela.
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