09/03/2017 12h44
Possível responsável por derramamento desafia a provar consistência de resíduo
Por: Jade Oliveira
O motociclista Gilmar Gonçalves sofreu um acidente na parte da tarde de ontem (08), entre as Avenidas Eloy Chaves e Bruno Garcia em Três Lagoas/MS, segundo ele , ao passar por um derramamento de óleo que havia escorrido pela via.
Gilmar não teve ferimentos graves, mas seu veículo foi danificado. A motocicleta teve o pedal, freio e guidão entortados, quebrou retrovisor e sofreu arranhões no tanque.
Após a queda, o mesmo veio a estacionar o veículo com ajuda de testemunhas, e constatou que havia um caminhão estacionado próximo a esquina, e que embaixo do automóvel havia uma grande quantidade de óleo escorrendo pela via, e que ao passar pelo local o pneu da moto derrapou , tendo como consequência o tombo, que as lesões não foram maiores devido à habilidade do motociclista que conseguiu evitar que sua cabeça batesse ao solo.
O senhor Gilmar relata ainda que procurou o dono do veículo para relatar o ocorrido e que ouviu como resposta do mesmo que acidentes acontecem a todo o momento e que ele não se responsabilizaria .
Em contato com a equipe de reportagem da Rádio Caçula o homem veio a reintegrar a fala dirigida ao acidentado, acrescentando ainda que seu caminhão estaria estacionado no local á cerca de três meses então o resíduo não poderia ser de sua autoria, e pelo fato de o mesmo estar com a perna operada, o veículo não saiu do local, indicado por ele como sendo à frente da sua casa, mas constatado pela equipe que estaria estacionado em frente á uma oficina existente na rua.
Analisando o caminhão foi observado que estaria carregado com areias e materiais, questionado se o carregamento também estaria ali há três meses, o senhor lembrou-se que fez um frete na tarde de ontem, que um amigo foi o motorista, então o óleo poderia ser proveniente do momento em que o caminhão deu partida, conforme ele é normal veículos terem esse tipo de vazamentos ao serem ligados.
Em seguida acrescentou que outro automóvel também poderia ter estacionado provavelmente sido o causador da poluição, momento em que a equipe novamente o lembrou do tempo que seu transporte está instalado ali, o que foi corrigido por ele, dizendo então que poderiam ter estacionado próximo, ocasionando a vazão; e que em decorrência das chuvas os resíduos poderiam ter sido levados pela rua por conta da corrente de água. Consta ainda que na parte de ontem não houve chuva.
Devido aos questionamentos, o dono do caminhão mudou sua postura, alterando o tom da voz, afirmando que não há óleo no local e sim sujeira, e que se quisessem provar o crime ambiental que fosse acionado então laboratórios de pesquisas para colher amostras dos resíduos, levar material para análise e provar que se tratava realmente de poluidor.
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