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Sucateado, prédio do Imol já foi notificado até pela Vigilância Sanitária

02/07/2015 – Atualizado em 02/07/2015

Por: Correio do Estado

O prédio do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol), em Campo Grande, está sucateado e já foi notificado pela Vigilância Sanitária. No local, conforme denúncia do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS), não há ventilação adequada, os equipamentos estão em péssimas condições de uso e ultrapassados. Além disso, a câmara fria, usada na preservação dos corpos que passarão por perícia ou aguardam liberação, está funcionando precariamente.

De acordo com constatação do Sinpol, os equipamentos da sala de necropsia estão enferrujados, as instalações elétricas são inadequadas, ferramentas são insuficientes, falta autoclave para desinfecção dos utensílios, não há jaleco impermeável e luvas adequadas.

“Há o risco permanente dos servidores contraírem doenças”, garantiu o diretor jurídico do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda.

Ainda conforme denúncia do Sindicato, efetivo insuficiente para atender a demanda da Capital e das cidades próximas, tanto no Imol quanto na Coordenadoria Geral de Perícias, faz com que a jornada de trabalho dos profissionais ultrapasse a estabelecida em lei

Para exemplificar a sobrecarga de trabalho, Giancarlo Miranda relembrou que em novembro de 2014, houve até um caso de troca de corpos no Imol em Campo Grande em razão do déficit de estrutura.

Diante da situação de precariedade, diretores do Sinpol, Giancarlo Miranda e Amaury Pontes, reuniram-se nesta semana com o coordenador-geral de perícias, José Bento Corrêa, para apontar as irregularidades e pedir providências. Um relatório com as condições do prédio foi entregue ao coordenador e será enviado à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e ao Governo do Estado.

Na ocasião, foram debatidos também situações, como falta de segurança externa durante os plantões noturnos, alojamento precário e outras demandas de peritos oficiais e peritos papiloscopistas.

CONCURSO

Durante a reunião, diretores e coordenador trataram ainda sobre a falta de agentes de polícia científica em todo o Estado. Há mais de 10 anos não é realizado concurso para o cargo que, conforme o Sinpol, está praticamente em extinção, o que faz com que muitos servidores exerçam função diferente da sua.

“É preciso realizar um concurso imediatamente para suprir a falta de profissionais nesta área ou que seja alterada a Lei Orgânica da Polícia Civil para o reaproveitamento desses servidores em outras funções dentro da Instituição”, ressaltou Giancarlo Miranda.

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Foto;: Divulgação / Sinpol-MS

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