23.7 C
Três Lagoas
sexta-feira, 26 de abril, 2024

Greve dos caminhoneiros pode provocar 100% da paralisação nas indústrias de MS nesta sexta-feira

25/05/2018 08h53

Conforme presidente da Fiems, greve deve provocar a paralisação total das 6.201 indústrias de MS

Por: Dayane Milani

Realizada há quatro dias consecutivos em todo o Brasil, a greve dos caminhoneiros contra os sucessivos aumentos no valor do óleo diesel deve provocar a paralisação total das 6.201 indústrias de Mato Grosso do Sul até esta sexta-feira (25), conforme estimativa do presidente da Fiems, Sérgio Longen, divulgada na última quinta-feira (24) durante entrevista coletiva à imprensa.

O cálculo é feito com base no ritmo de produção dos estabelecimentos industriais do Estado, que vem caindo desde que a greve começou na segunda-feira (21). Conforme levantamento realizado pela Fiems junto aos empresários, no terceiro dia de paralisação, 60% das indústrias já tinham parado ou reduzido à produção.

“Na quinta-feira (24), cerca de 80% das indústrias já estão paradas em razão da falta de matéria-prima, que está represada nos caminhões. Se até esta sexta-feira essa matéria-prima não for liberada, 100% das indústrias vão parar. Vai parar total, postos de gasolinas, aeroportos”, afirmou Longen ao questionar a forma como os caminhoneiros prosseguem com a greve.

Na avaliação do presidente da Fiems, a pauta é pertinente e se faz necessário que o Governo avalie a política de reajuste de preços dos combustíveis. “Não podemos ficar reféns da Petrobras e, por isso, entendo o intuito da manifestação. Mas interromper a produção de setores que abastecem a sociedade, da forma como está sendo feito, não é correto e com isso não podemos concordar. Temos compromissos a serem cumpridos, as empresas estão parando, os produtores rurais estão jogando leite fora, por exemplo, os animais estão morrendo por falta da chegada de ração, ou seja, é um modelo de greve que traz prejuízo para muita gente e não podemos permitir isso no Brasil”, defendeu.

Questionado, o governador Reinaldo Azambuja descartou reduzir a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) sobre o diesel, que hoje é de 17%, como fez no passado, quando baixou para 12%. “Já fizemos isso em acordo com o setor produtivo e de distribuição de petróleo. Baixamos de 17% para 12% para que tivesse aumento no consumo, mas na época não aumentou, tanto que a alíquota voltou. Mas estamos dialogando com o Sinpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e lubrificantes), buscando alternativas, ainda que esta seja uma questão a ser resolvida pelo governo federal”, afirmou.

*Com Assessoria Fiems

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Maestro Luiz Carlos Relíquias é homenageado com Diploma Mérito Cultural “Flora Thomé “

O Maestro Luiz Carlos Relíquias da Silva, recebeu na noite de quarta-feira (24), o Diploma Mérito Cultural “Flora Thomé” Maestro Relíquias é natural de Três...

Secretário de Desenvolvimento Econômico se reúne com associação e lojistas para tratar sobre o novo Shopping Popular

Na manhã desta quinta-feira, 25 de abril, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SEDECT), representada pelo Secretário da pasta e Chefe...

PROCON-TL divulga pesquisa de preço de gás de cozinha e água mineral

A Prefeitura Municipal de Três Lagoas, em conjunto com o Programa Municipal de Defesa do Consumidor (PROCON-TL), divulgou nesta quinta-feira, 25 de abril, a...