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terça-feira, 7 de maio, 2024

Ministério da Saúde confirma 1.434 casos de microcefalia

25/05/2016 – Atualizado em 25/05/2016

No Mato Grosso do Sul são 2 casos sob investigação, 2 confirmados, 14 suspeitas descartadas, totalizando 18 casos notificados de 2015 a 2016.

Por: Marcio Ribeiro com informações Portal Brasil

O Ministério da Saúde divulgou terça-feira (24), o Informe Epidemiológico de Microcefalia referente à semana 20 deste ano, até o dia 21 de maio. O novo boletim confirma 1.434 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo o País. O informe reúne informações encaminhadas semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde.

No total, foram notificados 7.623 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.257 permanecem em investigação. Outros 2.932 foram descartados por apresentarem exames normais ou por apresentarem microcefalia e/ou malformações confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de caso. No Mato Grosso do Sul são 2 casos sob investigação, 2 confirmados, 14 suspeitas descartadas, totalizando 18 casos notificados de 2015 a 2016.

Os 1.434 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 517 municípios, localizados em 25 Unidades da Federação. Desses casos, 208 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o zika vírus. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 285 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no País. Destes, 60 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 187 continuam em investigação, e 38 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos Estados, e a possível relação com o zika vírus e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, outros agentes infecciosos, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

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