19/10/2017 08h15
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Por: Flávio Veras
Para quem esperava um clássico com futebol de líder e vice-líder, rivalidade, emoção e um espetáculo, foi umaecepção. Corinthians e Grêmio fizeram um jogo fraco tecnicamente e com poucas chances de gol na arena. O resultado não é o ideal, mas está longe de ser um grande problema para o time de Fábio Carille, que manteve a diferença em nove pontos para o Grêmio. Se o Santos vencer o Sport, em Recife, nesta quinta-feira, fica à sete pontos do líder.
O técnico Fábio Carille fez mistério sobre a escalação e acabou mandando a campo o time já esperado. A única alteração foi no posicionamento dos atletas. Jadson voltou a atuar pelo lado direito e não no esquerdo, como aconteceu nos últimos dois jogos. Neste lado, Romero foi quem ficou para auxiliar Guilherme Arana.
A alteração surtiu pouco efeito. A única novidade foi a postura mais agressiva, principalmente no primeiro tempo. Talvez pela rivalidade e importância que a partida tinha, a maioria dos corintianos entrou ligada, como Romero, exemplo de dedicação. Tanta vontade em determinados momentos se transformou em ansiedade.
O fato é que os dois times marcaram bem, e Luan e Jô, os dois artilheiros de quem mais se esperava em campo, foram presenças bem discretas. O corintiano teve apenas uma chance no primeiro tempo, de cabeça, e mandou para fora.
Com o passar do tempo, os rivais passaram a demonstrar cansaço e os espaços para atacar ficaram maiores. Assim, Edilson quase marcou pelo Grêmio, em chute de fora da área, defendido por Cássio e depois acertou a bola na trave, em cobrança de falta. A melhor chance corintiana foi de Maycon, que tentou encobrir o goleiro Marcelo Grohe e mandou por cima do gol. Assim, o líder manteve a folga na tabela, mas também o mal futebol.
(*) Informações com O Estadão.