Cursos técnicos em mecânica e administração dão subsídios para entrada no mercado de trabalho e revelam talentos, como a aluna que participou das Olimpíadas do Conhecimento.
25/09/2018 10h22
Por: Laís Eger Penha / Por Assessoria de Imprensa
A Fibria, líder mundial na produção de celulose de eucalipto a partir de florestas plantadas, em parceria com o Senai/MS, participa desde 2010 do Programa Jovem Aprendiz, que beneficia atualmente 71 jovens de 18 a 24 anos nos cursos técnicos em mecânica e administração em Três Lagoas (MS).
A iniciativa contribui para a inserção dos jovens no mercado de trabalho e para a formação de mão de obra qualificada em profissões com alta demanda, para atender a Fibria e outras empresas na região. “O programa proporciona uma formação profissional sólida, aliando teoria e prática. A oportunidade de contato direto com o ambiente de trabalho na Fibria, com toda segurança e suporte de técnicos, é importante para os alunos comprovarem suas aptidões e escolherem uma carreira. O Jovem Aprendiz vem formando excelentes profissionais”, afirma o gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Fibria, Arnaldo Milan.
Ao longo dos anos, cerca de 30% dos jovens que participaram do programa foram contratados pela Fibria. Atualmente, as turmas de mecânica e administração contam com 52 e 19 alunos, respectivamente. As aulas teóricas ocorrem na sede do Senai e são complementadas com a parte prática, nas instalações da Fibria. Durante o período dos cursos, que variam de 15 meses a dois anos, todos os alunos recebem salário mínimo, plano de saúde, transporte e alimentação.
Conquista
Aluna do curso técnico em mecânica, a jovem aprendiz da Fibria, Stephanee Meiras Silva de Melo, de 20 anos, se destacou e foi selecionada para a etapa nacional das Olimpíadas do Conhecimento, que são seletivas para o WorldSkills 2019, maior competição de educação profissional do mundo.
Após passar por seleção interna do Senai, na qual competiu com 21 candidatos, ela se classificou em 1º lugar na modalidade solda, o que garantiu sua participação na Olimpíada, realizada em Vargem Grande (MT).
No evento, disputado por concorrentes de 10 estados do país, ela era a única mulher e, mesmo com pouco tempo de treino, ela conquistou o 10º lugar na competição e superou as expectativas. “Foi muito bom participar, mesmo sabendo que só havia treinado alguns meses e tinha gente se preparando há três anos, 12 horas por dia, para competir. Só de ter conseguido interpretar e executar o projeto, já é gratificante. A aprendizagem na Fibria acrescentou muito para a minha participação e bom desempenho na competição, pois pude conhecer mais sobre mecânica e manutenção. Quanto mais treinar, melhor. A solda é um artesanato, exige tempo para ter uma mão boa”, afirma Stephanne, que colocou em prática todo o aprendizado adquirido nas aulas dentro da Fibria e as orientações recebidas por meio do programa Jovem Aprendiz.
Para Gretta Facholi, coordenadora de Engenharia de Manutenção da Fibria, a participação da aluna no programa e nas Olimpíadas foi surpreendente. “A Stephanee quebrou uma série de paradigmas. Ela mostrou interesse em soldagem, uma área que requer grande esforço físico e tradicionalmente procurada pelos homens, e foi nossa primeira aprendiz a atuar na calderaria. Ela representou nosso estado em uma disputa muito rigorosa e teve ótimo desempenho”, comenta.
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