09/05/2017 11h58
Por: Rayani Santa Cruz
Houve uma grande fiscalização da Vigilância Sanitária nos supermercados e demais estabelecimentos de Três Lagoas, e a Coordenadora do local Maria Aparecida de Oliveira esteve no programa Linha Direta com a Notícia falando sobre os trabalhos desenvolvidos na cidade.
De acordo com a coordenadora em todos os estabelecimentos deve existir um alvará sanitário, e após denúncia uma equipe é deslocada até o endereço, onde é feito um levantamento sobre o histórico do estabelecimento. Na fiscalização todos os setores e principais entradas e saídas são observadas, depois um laudo é emitido.
Inspeções
Maria Aparecida explicou que existe uma inspeção anual de pente fino, onde é verificada a situação sanitária do estabelecimento. E quando existem denúncias, é elaborado uma ordem de serviço e os vigilantes vão até o local para a investigação dos fatos.
Ela disse que o gerador de maior denúncia são os açougues de supermercados, pois casos de água misturada a sangue, peças de carnes sem refrigeração, odores e etc são os principais fatos de insatisfação do cliente.
As orientações do IAGRO (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal Governo do Estado de Mato Grosso do Sul) e do Setor de Vigilância, é de que ao fazer o pedido no açougue o funcionário corte, ou moa a carne na frente do consumidor.
Falando de sobre os direitos do cliente ainda, foi comentado que todo o cidadão tem o direito adquirido de visitar a cozinha do restaurante. Os proprietários devem deixar que quaisquer pessoa que peça visite a cozinha do seu ambiente.
Em relação a um vídeo que viralizou nas redes sociais da região, aonde um açougueiro arrastava uma peça de carne em um Supermercado conhecido, a Coordenadora disse que o dono da Rede entrou em contato e afirmou que o fato ocorreu em um estabelecimento da cidade de Andradina-SP, vizinha de Três Lagoas e localizada a 42 Km da cidade. E com isso a responsabilidade é do setor do município vigente.
Recomendações
É recomendado que os estabelecimentos façam uma dedetização e desratização pelo menos de três em três meses, a prestadora de serviços deve ser uma empresa específica para o setor que trabalha com alimentos e utilizar inseticidas que não influenciem nos alimentos vendidos. Após isso, é elaborado um laudo com o inseticida usado no processo e acompanhado pela vigilância.
Proibido criar animais
Ela ressaltou que ainda na atualidade, existem várias denúncias referente a criação de animais. Galinhas, porcos, cavalos e carneiros são proibidos de serem criados na área urbana, e por lei somente podem ser criados na zona rural.
Maria Aparecida, salientou que há anos aconteceu a prerrogativa e existe uma parte da população principalmente dos mais antigos que insistem nessa prática, e infelizmente os vigilantes vão até os locais e notificam para a regularização.
Notificações
Após a visita do setor no ambiente, é dado um prazo para a regularização da situação. Dependendo da gravidade do problema o estabelecimento pode ser lacrado e multado.
Fiscalizações da carne fraca
Os vigilantes fiscalizaram os estabelecimentos comerciais que oferecem serviços de alimentação, como supermercados e açougues, da cidade, coletando dados como a localização do frigorífico e o número do Serviço de Inspeção Federal (SIF), para a comparação com a lista de produtos adulterados.
Segundo a coordenadora, as fiscalizações visando coletar amostras de produtos do município vindos de frigoríficos no município foi realizada até o dia 24 de abril. A Vigilância Sanitária de Três Lagoas pôde enviar três amostras de produtos encontrados que se enquadraram na numeração do SIF para o Laboratório Central do Mato Grosso do Sul.
Caso haja algum produto a ser verificado, o lote será suspenso para a comercialização, até que o LACEN-MS informe se existe a irregularidade, suspendendo a venda do produto ou se foram liberados para o comércio.
Telefone para denúncias
Os serviços da vigilância são 24h e para denúncias basta ligar para 3929- 1861