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sexta-feira, 29 de março, 2024

Saúde, Controle de Zoonoses e Meio Ambiente realizam pesquisa para identificar tipos de carrapatos na Lagoa Maior

12/06/2018 11h15

Por: Gabriele Benati / Por Assessoria de Imprensa

Sempre cuidando das áreas verdes e de preservação ambiental, bem como da saúde da população de Três Lagoas, equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA) e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com apoio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), realizaram, na manhã desta terça-feira (12), procedimento de captura/coleta de carrapatos na Circular da Lagoa Maior, no intuito de verificar se há a presença desse parasita, principalmente, o Carrapato-Estrela, transmissor da febre maculosa.

Com apoio do secretário da pasta de Meio Ambiente e Agronegócio, Celso Yamaguti; do coordenador do Setor de Endemias da SMS, Alcides Divino Ferreira; das biólogas, Geórgia Medeiros da SMS e Rita de Cássia da SEMEA; Hugo Nogueira Faria, veterinário do CCZ; Beatriz Nogueira, Karolyne Santiago e Regina Pires, estagiárias do CCZ; Nayara Gomes e Jéssica Silva, que são engenheiras ambientais da SEMEA; e Veci Azambuja, do Setor de Entomologia, o trabalho se estendeu por toda a manhã e não identificou presença de nenhum parasita.

Conforme Geórgia, o procedimento é simples, “consiste em passar uma esteira feita de pano branco e, com isso, caso tenha algum carrapato ele cai por cima ou se prende na parte de baixo do tecido. A cada poucos metros, paramos e vemos se tem algum parasita e, caso fosse encontrado, esse seria armazenado em um frasco com álcool 70% e encaminhado para análise”, explicou.

Todo material coletado, que também é identificado por área de coleta A, B, C ou D do perímetro da Lagoa Maior, será enviado para o Laboratório Central de Mato Grosso do Sul (Lacen/MS), onde seria analisado para averiguar presença de contaminação por febre maculosa. “O único que transmite essa doença é o carrapato-estrela ou, também conhecido como micuim da espécie Amblyomma cajennense infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii”, enfatizou Geórgia.

Celso Yamaguti explica que esse trabalho é realizado a cada seis meses e essa é a terceira vez que é feito na atual gestão. “Sempre realizamos o controle de doenças e vetores na Lagoa Maior, pois é um local que tem constante presença de pessoas que convivem com os animais que ali habitam. Nas vezes anteriores, assim como nessa, não foram identificados carrapatos estrela na Lagoa”, disse.

Em relação a coleta nas capivaras, Celso explica que o procedimento foi feito visualmente, pois não é permitido tocar nos animais sem a devida autorização do Instituto de Meio Ambiente de MS (Imasul) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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