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Primeira morte por H1N1 é confirmada em Três Lagoas, e cidade não tem vacina

03/05/2016 – Atualizado em 03/05/2016

Primeira morte por H1N1 é confirmada em Três Lagoas, e cidade não tem vacina

Por: Ana Carolina Kozara com fotos de Rádio Caçula

A primeira morte pelo vírus H1N1 em Três Lagoas foi confirmada nesta segunda-feira (2) através do boletim epidemiológico divulgado pela secretária municipal de saúde, colocando em alerta a população da cidade, que está a mercê da própria sorte, já que nem mesmo as vacinas para a proteção do grupo de risco está disponível na cidade.

Em 2016, foram confirmadas seis mortes pela doença no estado do Mato Grosso do Sul, sendo três em Campo Grande, um em Corumbá e um em São Gabriel do Oeste e o caso mais recente foi registrado em Três Lagoas, que matou uma mulher de 30 anos no dia 15 de abril.

De acordo com o ultimo boletim epidemiológico no estado foram confirmados 22 casos de H1N1 e houve a notificação de 190 casos suspeitos, já em Três Lagoas foram emitidos 10 alertas do caso, sendo dois deles confirmados, sendo que um culminou na morte de uma mulher de 30 anos e o outro caso foi diagnosticado em um pecuarista três-lagoense que foi transferido em um jatinho para São Paulo.

No ultimo sábado, aconteceu em todo o país o dia D, que tinha como objetivo imunizar mais de 25 mil três-lagoenses que fazem parte do grupo de risco, porem a campanha foi capaz de vacinar apenas 30% deste conglomerado, vacinando 7943 pessoas.

O caso não atinge apenas a rede publica, a procura pela vacina foi tão grande que extinguiu os estoques da rede particular, que ainda não tem data prevista para a chegada de um novo lote do medicamento.

Em uma clinica particular, ainda restam algumas doses da vacina pediátrica, destinadas a crianças de até 3 anos e o valor é de R$120.

O grupo de risco

  • Fazem parte do grupo de risco crianças com idade entre seis meses e cinco anos;

  • Gestantes;

  • Mulheres que deram a luz à ate 45 dias;

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  • Trabalhadores da área da saúde;

  • Povos indígenas;

  • Pessoas com idade superior aos 60 anos;

  • População privada de liberdade (presos);

  • Funcionários do sistema prisional;

  • Pessoas com doenças crônicas;

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