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Mais uma vez, CCZ é alvo de escândalo por tentar sacrificar Poodle que estava sadio

20/08/2015 – Atualizado em 20/08/2015

Por: MC/Redação com fotos de Rádio Caçula

Após inúmeras discussões entre o vereador Beto Araújo (PSD) e a direção do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Três Lagoas sobre uma possível matança de animais sadios em Três Lagoas que eram diagnosticados pelo órgão como portadores da leishmaniose, uma nova polêmica envolve o departamento que mais uma vez, está sendo apontado na prática de matar um animal que não possui a doença.

ENTENDA O CASO

Conforme informações de Marco Campos, redator chefe da Rádio Caçula, nesta semana, o CCZ foi até a residência de sua sogra – no bairro Jardim das Orquídeas – para fazer um exame em um animal Poodle de nome “Belo”. Segundo o departamento, o cachorro estava contaminado com a doença e tinha que ser recolhido ao CCZ para ser sacrificado.

A CONTRA PROVA DO EXAME

Para confirmar o resultado do exame, a dona do animal realizou um exame particular e para sua surpresa, deu negativo, indicando que “belo” não era portador da leishmaniose.

“A todo o momento, o CCZ queria levar o cão para matá-lo, como foi feito com vários cachorros da vizinhança que foram levados por eles. Diante este problema, eu fui até o órgão nesta quinta-feira (20) e tive uma surpresa. A atendente disse que os exames não dão 100% de confirmação. Com estas declarações do órgão que deveria proteger e cuidar dos animais, fiquei revoltado em saber que para eles, o que mais importa é matar animais sadios e assim, aumentar suas estatísticas para receberem verbas do governo federal. Quando questionei sobre o erro no exame por parte do CCZ, ela me disse que este erro pode ocorrer em casos em que o exame pode dar o falso positivo ou negativo e para isso, o animal basta estar um pouco debilitado ou ter tomado por aqueles dias algum tipo de medicamento que pode interferir no exame”.

O EXAME

O exame feito pelo CCZ que indicava a doença no animal foi feito através de um “teste rápido” e em nenhum momento, foi entregue pela atendente ao redator.
Segundo ela, não poderia fornecer o documento sem a devida autorização de seu coordenador, que não estava no local.

“Isto é uma vergonha para este departamento. A atendente teve a coragem de dizer que me entregaria o papel se eu desse o cão para o CCZ”, disse Marco Campos.

AS GRAVAÇÕES E ACUSAÇÃO FEITA CONTRA VETERINÁRIOS DA CIDADE

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O redator também registrou com uma gravação o momento em que a atendente do departamento disse que eles – em momento algum – exigem que o dono do cachorro entregue o animal ao CCZ. As ligações feitas anteriormente a sua sogra – que estava sob a guarda do cachorro – mostram totalmente o contrário.

Conforme ainda a gravação, a atendente do CCZ também acusa os veterinários de enganar sua clientela: “Eles fazem o tratamento para ganharem dinheiro. Eles fazem isso para não aparecer às feridas, mas a doença sempre vai continuar no cão”.

O DIRETOR DO CCZ

O diretor do Centro de Controle de Zoonoses não foi encontrado para se pronunciar sobre as denúncias que serão levadas ao conhecimento do Ministério Público Estadual (MPE) para tomar as devidas providências.

O animal chamado por

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