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sábado, 20 de abril, 2024

Ex- conselheira da Saúde fala sobre a necessidade do povo de Três Lagoas se impor e cobrar resultados da administração pública

02/10/2015 – Atualizado em 02/10/2015

Por: Ana Carolina Kozara com fotos de Rádio Caçula

Toninha Campos entrevistou na manhã desta sexta-feira (2) a conselheira municipal de saúde Sonia Aparecida Camargo, que em sua participação semanal na programação da Rádio Caçula falou sobre a necessidade do povo Três-Lagoense ser mais incisivo na luta pelos seus direitos.

Sonia disse que infelizmente nos vivemos em uma sociedade que para a população ter acesso aos benefícios que lhe são garantidos constitucionalmente é necessário que a pessoa corra atrás de seus direitos, pois se o cidadão ficar aguardando uma atitude da administração pública da cidade nenhuma ação efetiva será tomada com a agilidade necessária, e quando falamos em saúde tempo em muitos casos é um fator decisivo.

A conselheira acredita que a partir do momento em que o povo adquirir a cultura de questionar as decisões que lhe são determinadas ao invés de apenas aceitá-las como se um favor lhe tivesse sido negado a administração ira passar lentamente a agir com transparência.

A cidade de Três Lagoas recebeu um valor de R$268.312 milhões de reais dos quais a constituição determina que no mínimo 15% devam ser investidos na saúde pública do município, ou seja, a cidade tem verba para disponibilizar uma saúde de qualidade para a população o que de acordo com Sonia não acontece porque tem muitas pessoas trabalhando no alto escalão enquanto funcionários de linha de frente que atuam com pessoas diariamente precisam lidar com a falta de material adequado, longas jornadas de trabalho, alem de um concurso público que não sai do papel.

Como dito anteriormente, a saúde passa por diversas turbulências e a população também tem o dever de cobrar as autoridades e se fazer ser ouvida.

Simone comenta que no próximo dia 8 de Outubro acontecerá a reunião do conselho municipal de saúde que acontece na câmara dos vereadores e lá são discutidas as diretrizes da saúde da cidade e que a participação do povo é muito importante.

O município precisa parar de tratar o cidadão como se fosse pedinte e fornecer tratamento de qualidade, a cidade tem a obrigação de fornecer serviços de saúde ao povo e caso não exista o tratamento na cidade é dever da secretaria municipal se empenhar para que o caso seja solucionado da melhor forma possível, já que é uma determinação do SUS (Sistema Único de Saúde) que o tratamento médico seja oferecido no momento adequado.

Os órgãos municipais precisam entender que atrás do que eles enxergam como pilhas de papéis existem pessoas reais que sofrem e que os problemas de saúde se mal tratados irão intervir na vida dele para sempre

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