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quinta-feira, 28 de março, 2024

Contemplada no 2º sorteio do Orestinho ainda aguarda por apartamento

24/05/2016 – Atualizado em 24/05/2016

“Participei também da terceira etapa, não fui sorteada e quero o que é meu”

Por: Marcio Ribeiro

Rita Maria Fernandes participou do sorteio da segunda etapa do conjunto “Orestinho” e recebeu informação por meio da filha que havia sido contemplada. Filha até tirou foto da relação afixada no mural e encaminhou via celular para a mãe. Naquele momento, Dona Rita estava fazendo um curso em Araçatuba-SP, onde permaneceu por 20 dias.

“Agradeci muito a Deus pela benção recebida”, contou. Quando retornou para Três Lagoas, ligava incessantemente para o Departamento de Habitação da Prefeitura de Três Lagoas a procura de informação sobre a data que assumiria o imóvel, mas sempre informavam que sua contemplação já estava garantida e não havia necessidade de ficar ligando e que eles entrariam em contato com ela.

Após um tempo, começou a ir pessoalmente ao setor de habitação, mas novamente recebeu a mesma orientação de que não era necessário ligar e nem se locomover até lá.

Ao tomar conhecimento que outras pessoas estavam retirando as chaves e adentrando nos imóveis, Rita se desesperou e insistiu para falar com a pessoa responsável. Foi então que o servidor abriu o arquivo com o cadastro e lhe comunicou que seu nome havia sido EXCLUÍDO, não constando mais da relação. Soube que a restrição foi provavelmente devido a problemas relacionados ao seu CPF ou firma aberta no nome.

A mulher se dirigiu imediatamente a Receita Federal. Lá foi informada de que não havia nenhuma restrição no nome, tampouco firma aberta com o seu número de CPF. De posse dessas provas retornou ao setor de habitação e depois de muitos argumentos a equipe responsável confirmou que seu nome estaria concorrendo ao terceiro e último sorteio, ocorrido na segunda-feira (23).

Transcorrido todo esse tempo de espera, enfim correu pra visualizar a relação dos novos contemplados e se decepcionou pela segunda vez ao constatar que seu nome não se encontrava entre os 568 sorteados. Indignada, a Sra. Rita disse que vai procurar a gerência da Caixa Econômica Federal e em última instância o Ministério Público para garantir o seu direito pela moradia.

“Há cinco anos que me divorciei, moro com meu pai de favor porque não pude mais pagar aluguel, ganho apenas um salário mínimo comercial, tenho três filhos. Estou reunindo provas da panelinha que existe ali dentro… Minha pasta está cheia de documentos. Se não garantir o apartamento, que é meu, vou procurar o Ministério Público. Eu não quero nada de ninguém, quero apenas o que é meu”, desabafou.

Foto: Marcio Ribeiro/Rádio Caçula

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