23/11/2015 – Atualizado em 23/11/2015
Por: Redação
Romeu de Campos Júnior recebeu em seu Programa Linha Direta com a Notícia, o Vereador Gil do Jupiá (PSB) para falar sobre o pedido de abertura de Comissão Processante, para apurar denúncias contra a administração municipal de Três Lagoas (MS), por descaso com o Patrimônio Público.
Por que os Vereadores da base da Prefeita Márcia Moura (PMDB) não permitem a abertura da Comissão Processante?
Gil do Jupiá disse que, a investigação na Comissão Processante, favorece a administração municipal, pois representa uma ótima oportunidade de mostrar para a população que está trabalhando de forma correta e, alguns dos Vereadores da base aliada, disseram que a reprovação da Comissão Processante pode vir através do “voto político”, que é uma gíria para quando não quer votar a favor, sem expor à opinião pública.
**Voto Político é válido?***
Romeu de Campos relembrou as palavras de alerta do Promotor Fernando Lanza em entrevista no dia 16 deste mês, aos vereadores, *“pois ao entrar com denúncia na Promotoria, automaticamente será instaurado um outro procedimento para acompanhar a situação, no sentido de saber quais as atitudes dos vereadores e, caso haja omissão, descaso ou desinteresse em cumprir o papel de órgão fiscalizador, eles podem sofrer procedimentos de improbidade administrativa”.
Gil do Jupiá ressaltou a importância da população comparecer na Sessão Ordinária da Câmara Municipal na noite de hoje, pois a presença do povo vai a garantir a aprovação , principalmente porque o ano político já está próximo.
“A Prefeita Márcia Moura não tomou nenhuma providência sobre o alojamento ‘fazendinha’, mesmo com meus alertas, ela não cumpriu o dever de zelar pelo patrimônio Público e, os saques continuam acontecendo” ressalta o Vereador.
Segundo Gil, teoricamente para a votação de hoje a noite, tem quatro votos a favor da abertura da Comissão Processante, menos o seu voto por ser o proponente do pedido.
O Vereador relata sua surpresa com a atitude da Prefeita, que disponibilizou o alojamento em perfeitas condições para uma grande empresa da área de celulose instalada no município.”Ela cedeu mas a empresa nunca recebeu tal alojamento, e agora que está tudo destruído pela ação de saqueadores, ela quer o alojamento de volta, e por que ela não ordenou a implantação de serviço de vigilância para preservar o patrimônio que é da população Três-Lagoense?”, concluiu
Afirmou ainda que, no “alojamento fazendinha”, poderia ter sido instalado as repartições públicas municipais, para diminuir os gastos de mais de dois milhões de reais que a administração municipal paga anualmente de aluguel.