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quinta-feira, 28 de março, 2024

Vergonha para Três Lagoas, município não tem vaga para Hemodiálise

23/05/2016 – Atualizado em 23/05/2016

Por: Ana Carolina Kozara com fotos de Rádio Caçula

José Manoel da Silva, um homem de 55 anos, está internado no Hospital Auxiliadora desde o dia 19 de maio e seu estado de saúde é considerado grave, precisando ser submetido a seções de hemodiálise em caráter de urgência e não pode realizar o procedimento, pois o hemocentro alega que não existem vagas disponíveis para realizar o atendimento do homem.

José luta para vencer a insuficiência renal e diabetes, que já fez com que o paciente perdesse um de seus pés, e de acordo com o relatório médico emitido pelo Nefrologista que cuida do caso, o paciente necessita de hemodiálise e caso fique sem tratamento corre risco de morte.

Ainda de acordo com o relatório médico, o hospital Auxiliadora hoje tem capacidade de 78 vagas no serviço e atualmente 83 pacientes estão necessitando do tratamento dialítico e mesmo ocupando as vagas destinadas aos conveniados com pacientes do SUS (Serviço Único de Saúde) a ala esta lotada.

Diante da situação, o homem entregou nesta segunda-feira (23) um requerimento para tratamento de saúde com urgência, destinado a secretária de Saúde Eliane Brilhante que tem o prazo de 24 horas para garantir que o tratamento de José seja realizado e o paciente posse ter a esperança de ser salvo, porém às 9h desta terça-feira (24) o período foi expirado e nenhuma providência foi tomada.

O filho de José, Jefferson esteve nos estúdios da Rádio Caçula na manhã desta terça-feira (24) e em entrevista no programa Toninha Campos, relatou que os problemas de seu pai iniciaram no ano de 2010, quando o homem foi atropelado por uma ambulância da prefeitura e em decorrência do acidente foi necessário realizar a amputação da perna do paciente e a partir deste episódio o quadro clínico de José se agrava a cada dia.

Jefferson disse que um processo judicial foi aberto contra a prefeitura municipal de Três Lagoas, porém passados seis anos do acidente, seu pai não recebeu sequer o auxilio do DPVAT, além disso toda a assistência que deveria por obrigação ter sido prestada a vítima, foi conquistada com muita luta.

Hoje a luta da família é em conseguir a imediata transferência de José para uma unidade de saúde que tenha hemodiálise disponível, pois caso fique sem o tratamento, o paciente corre risco de morte.

Jeffernson disse a apresentadora Toninha Campos, que seu pai é um homem novo que tem condições de se recuperar e para isso só precisa que o dever do poder público seja cumprido.

Foto: Divulgação

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