02/02/2017 – Atualizado em 02/02/2017
Por: Rayani Santa Cruz
Acatando representação formulada pela Polícia Civil, a Justiça de Três Lagoas prorrogou a prisão temporária de José Thadeu Marques Moreira Filho (36), apontando nas investigações como mandante de um crime de homicídio ocorrido no ano de 2009. Na época Conrado Buratto dos Santos Medeiros foi assassinado e José Thadeu foi procurado pela justiça como autor do delito.
Conforme as informações da Polícia Civil, o suspeito foi detido pelos Investigadores no dia 04 de janeiro de 2017 na frente da casa de sua mãe, localizada na área central de Três Lagoas. José Thadeu foi indiciado por homicídio doloso duplamente qualificado e por tentativa de homicídio.
Mais 30 dias preso
Foram colhidas informações exclusivas que apontam que José Thadeu ficará preso por mais 30 dias, período no qual deve ser concluída a investigação do crime de homicídio que vitimou o jovem Conrado Buratto. O mandado foi expedido na tarde desta quarta-feira (01), pela 1° Vara Criminal, e ele se encontra preso na carceragem da 1° Delegacia da Polícia Civil.
De acordo com as informações, a Polícia Civil argumentou no pedido que, apesar do tempo decorrido após o crime, a investigação só teve um significativo avanço com a prisão do suspeito e a viabilidade da produção de provas que essa prisão proporcionou. A Polícia ainda disse que pretende ouvir testemunhas, concluir perícias e relatórios analíticos.
Para o investigador responsável, ao final desse novo prazo de prisão, de 30 dias, o inquérito deve ser concluído, sendo que também pode ser decretada a prisão preventiva do suspeito e demais pessoas envolvidas.
Relembre o caso
O crime aconteceu no dia 26 de agosto de 2009, e conforme as investigações a vítima Conrado Buratto dos Santos Medeiros saia de uma chácara, após uma partida de futebol amador, acompanhado por mais duas pessoas em um veículo Ford Fiesta, quando foi surpreendido por um atirador que o emboscou no portão de saída e fez vários disparos, atingindo-o fatalmente e ferindo uma segunda pessoa que ocupava o mesmo veículo.
De acordo com a investigação policial, Conrado teria sido morto por engano e o verdadeiro alvo da ação do pistoleiro seria um empresário da cidade, que naquele dia estava no mesmo local e utilizava um veículo idêntico ao que a vítima usava. Diversas linhas investigatórias foram pesquisadas durante o processo.