09/10/2015 – Atualizado em 09/10/2015
Por: Redação
Romeu de Campos Júnior recebeu em seu Programa Linha Direta com a Notícia, na Rádio Caçula de Três Lagoas (MS), o Coronel da Polícia Militar Holivaldo de Jesus Muniz, para falar sobre Comando de Policiamento de Área, Monitoramento Eletrônico e Implantação de Policiamento Especial nas Fronteiras Internas.
Coronel Muniz comanda as unidades do CPA2 (Comando de Policiamento de Área), é responsável direto pelos batalhões da Polícia Militar de Brasilândia a Coxim, totalizando mais de 730 militares.
A denominação CPA (Comando de Policiamento de Área) é a divisão de três comandos gerais em todo o Estado de Mato Grosso do Sul, sendo que cada comando é responsável por determinada região, ou seja, o CPA1, compreende toda área de fronteira, o CPA2 é a área de comando do Coronel Muniz e o CPA3 é responsável por todo o pantanal.
Segundo o Coronel, sua função é propiciar toda assistência aos comandantes dos batalhões, dando suporte para que os trabalhos sejam desenvolvidos na melhor forma possível no policiamento ostensivo preventivo.
Sobre o monitoramento eletrônico – Coronel Muniz disse que os trabalhos foram iniciados com a implantação de tablets nas viaturas e a instalação de câmeras de vigilância e destacou o excelente trabalho desenvolvido no 2º Batalhão de Três Lagoas, sob a responsabilidade do comandante Monari.
Sobre a implantação de Policiamento Especial – Coronel Muniz relata que a ideia é antiga, pois no Mato Grosso do Sul existe fronteira interna com os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Paraná, ou seja, temos fronteira internacional com Paraguai e Bolívia, onde atua o DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e a ideia é implantar o policiamento especial, para atender áreas de divisas internas no país, no modelo de atuação do DOF, para propiciar maior segurança a população do Estado.
Segundo o Coronel, Já foram realizadas algumas reuniões com as autoridades competentes e tudo indica que futuramente teremos uma nova força militar trabalhando nas fronteiras internas, mas o que atrapalha a implantação a curto prazo passa pela questão estrutural e de efetivo, sendo que o país atravessa uma fase muito difícil e o Estado não fica fora dessa realidade.