18/01/2017 – Atualizado em 18/01/2017
Comandante da tropa de choque da capital afirma que abordagem policial ao “cliente folgado” foi correta
Entrevista foi veiculada no jornal MSTV desta segunda-feira (16)
Por: Ana Carolina Kozara com fotos de Rádio Caçula
As imagens registradas na madrugada do ultimo domingo (15) da intervenção policial em uma loja de conveniência do posto de combustível na Rua João Carrato, ganhou fama nas redes sociais de todo o país, já foi assistido e compartilhado por milhares de pessoas e dividiu opiniões.
O caso aconteceu quando um homem de 42 anos invadiu a loja de conveniência, que já estava fechada, e passou a consumir bebidas alcoólicas e petiscos e mesmo sendo orientado pelos funcionários do posto de combustível de que aquele setor já estava fechado e que o cliente deveria se retirar, este se negou a deixar o local e a presença da Polícia Militar teve de ser solicitada.
Com muita educação e paciência, os policiais tentam convencer o homem à se retirar do local e continuar fazendo o consumo de sua bebida em outro local, porem o cliente se nega a sair do estabelecimento, desrespeita uma ordem oficial e por este motivo recebe voz de prisão e mesmo assim tenta resistir, sendo necessário empregar técnica e ouso moderado da força para conter o homem e o encaminhar até a delegacia de policia.
O policial militar que atendeu a ocorrência disse que se surpreendeu com a evolução do caso, já que uma operação que deveria ser simples se desenrolou da forma que chegou a tais consequências.
A equipe de reportagem da rede globo entrevistou o comandante do batalhão de choque de Campo Grande e questionou o oficial a respeito da ação dos militares de Três Lagoas. Em sua fala, o comandante afirma que a postura dos policiais foi correta, já que chegaram até o cliente e se identificaram como oficiais, falaram sobre a necessidade de o cliente se retirar do local, haja vista que já estava fechado e após a negativa a uma ordem legal, proferida por um agente do estado fardado, o policial age dentro dos princípios dos direitos humanos e da proporcionalidade.
O comandante ainda pontua que o oficial aplicou a técnica conhecida popularmente como mata-leão de modo muito eficaz, não proporcionando nenhum tipo de lesão ao abordado e sendo suficiente para que a resistência fosse rompida e o acusado fosse algemado e conduzido até a delegacia com segurança.
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