21/09/2018 11h56
Por: Ana Carolina Kozara
O juiz substituto da 1ª Vara do Trabalho de Três Lagoas, Marcio Alexandre da Silva, determinou nesta quinta-feira (20) que o valor bloqueado das 36 empresas e um administrador fosse desbloqueado. A determinação era para garantir o pagamento de cerca de 1500 trabalhadores que prestaram serviço para o Consórcio da UFN3.
A decisão inicial envolvia 409 execuções da 1ª e 2ª Vara do Trabalho de Três Lagoas que foram unificadas em um processo, em novo pronunciamento, o juiz se desculpou pelos embaraços causados pela ordem considerada ilegal e arbitrária e determinou que a execução deve seguir o seu curso de forma individualizada.
O consórcio, formado pelas empresas Sinopec e Galvão Engenharia, era responsável pela construção da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobras, no município. As obras foram paralisadas em dezembro de 2014 após o grupo romper o contrato com a estatal. As dívidas passam de R$ 20 milhões e decorrem de contratos de emprego encerrados a partir de 2012.
A obra foi paralisada em dezembro de 2014 depois que a estatal rompeu o contrato com o consórcio e em decorrência centenas de trabalhadores foram desligados de seus postos de trabalho e muitos não receberam os seus direitos.