22.7 C
Três Lagoas
quinta-feira, 28 de março, 2024

Fibria encerra terceiro trimestre com o melhor resultado de sua história

24/10/2018 08h15
Por: Laís Eger Penha / Por Assessoria de Imprensa

O desempenho da Fibria, empresa brasileira e líder mundial em celulose de eucalipto a partir de florestas plantadas, no terceiro trimestre de 2018 foi marcado por novos recordes e destaques positivos. O Ebitda (sigla para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu o maior desempenho histórico da companhia ao totalizar R$ 3,269 bilhões. O aumento de 160% em relação ao terceiro trimestre de 2017 é explicado, principalmente, pela elevação no volume de vendas, pelo crescimento de 22% no preço médio líquido em dólar da celulose e pela valorização de 25% do dólar médio frente ao real. A margem Ebitda, excluindo as vendas de celulose provenientes da Klabin, foi outro recorde do trimestre ao alcançar 63%.

O volume de celulose produzido no 3T18 foi de 1,8 milhão de toneladas, crescimento de 25% em relação ao 3T17, principalmente em função da evolução da curva de produção da segunda fábrica construída em Três Lagoas (MS), que desempenhou em linha com sua capacidade nominal durante todo o período pela primeira vez, além da ausência de paradas programadas no trimestre. As vendas totalizaram 1,988 milhão de toneladas, aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano passado, suportada pelo bom desempenho de demanda, sobretudo na Ásia e na Europa. A Fibria registrou lucro líquido de R$ 1,130 bilhão no trimestre, um crescimento de 52% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

O custo caixa de produção da Fibria no terceiro trimestre foi de R$ 584 por tonelada, 13% inferior ao segundo trimestre de 2018, principalmente em função da ausência de paradas programadas, melhor resultado com venda de energia, menor consumo de químicos e energéticos em função da melhor eficiência operacional e menor custo com madeira.

“A Fibria registrou, nesse trimestre, os melhores resultados desde sua criação, em 2009. Fruto de fundamentos de mercado positivos, eficiência operacional e da valorização do dólar, a receita líquida, o volume de vendas, Ebitda e a margem Ebitda atingiram novos recordes, evidenciando a capacidade de geração de caixa da empresa e a competitividade estrutural de seus ativos e de suas operações globais”, afirma Marcelo Castelli, presidente da Fibria.

A alavancagem atingiu o menor nível desde a criação da companhia, com a relação dívida líquida/ Ebitda encerrando o trimestre em 1,18 vez em dólar. O Fluxo de Caixa Livre (FCL) foi recorde nos últimos 12 meses, chegando a R$ 4 bilhões. No terceiro trimestre, o FCL antes do investimento (Capex) no projeto de expansão da unidade de Três Lagoas (MS), projetos logísticos, compra de terras e dividendos totalizou R$ 1,540 bilhão.

“Neste trimestre atingimos o menor nível de alavancagem da história da companhia, positivamente impactado pela forte elevação do Ebitda nos últimos doze meses e pela redução da dívida líquida. A posição de caixa ao final do trimestre era de R$ 8,630 bilhões, representando um aumento de 20% em relação ao caixa da companhia ao final do segundo trimestre, resultado principalmente da geração de caixa do período”, diz o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Fibria, Guilherme Cavalcanti.

Conforme Fato Relevante divulgado em 16 de março, os acionistas controladores da Fibria – Votorantim S/A e BNDESPar (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Participações S/A) – assinaram um acordo com a Suzano Holding S/A e com os demais acionistas controladores da Suzano Papel e Celulose S/A para combinar as operações acionárias da Fibria e da Suzano por meio da realização de uma reorganização societária. Até a data da consumação da operação, que ainda depende da aprovação do órgão regulatório da União Europeia, Fibria e Suzano permanecem operando de forma independente. Já aprovaram a operação os órgãos regulatórios dos Estados Unidos, China e Turquia. No Brasil, a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou, sem restrições, a operação entre Fibria e Suzano no dia 11 de outubro. O processo ainda está sujeito a eventual recurso de terceiros ou avocação, pelo Tribunal do CADE, pelo prazo de 15 (quinze) dias a contar da publicação, conforme legislação aplicável. Se não houver recursos de terceiros ou questionamentos do processo dentro desse prazo, a operação entre Fibria e Suzano será considerada formalmente aprovada pelo CADE.

Números

  • Lucro líquido foi de R$ 1,130 bilhão, crescimento de 52% em relação ao 3T17;
  • EBITDA ajustado no 3T18 foi recorde, atingindo R$ 3,269 bilhões, 160% superior ao 3T17;
  • Margem EBITDA de 63%, também recorde, excluindo vendas do contrato com Klabin;
  • Produção de 1,8 milhão de toneladas de celulose, 25% superior ao terceiro trimestre de 2017;
  • Volume de vendas de celulose atingiu aproximadamente 2,0 milhões de toneladas no trimestre, 35% superior ao 3T17;
  • Receita líquida recorde de R$ 5,836 bilhões, 105% acima do registrado no 3T17;
  • Fluxo de caixa livre de R$ 1,540 bilhão no trimestre, totalizando recorde nos últimos 12 meses, de R$ 3,960 bilhões;
  • Relação dívida líquida/ Ebitda em dólar de 1,18 vez, o menor nível desde a criação da companhia.

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Motociclista derrapa e sofre acidente em rua do Alto da Boa Vista

Vítima foi socorrida ao UPA com uma luxação no braço, além de escoriações.

Economia aquecida em MS permite a criação de 5998 empregos formais em fevereiro

Em Mato Grosso do Sul foram criados 5998 empregos formais no mês de fevereiro de 2024, puxado pelo setor de Serviços (2793), seguido pela...

Governo estabelece cota para captura de peixes em 2024

Cotas foram limitadas por dois ministérios Quatro espécies de peixes muito consumidos na culinária brasileira tiveram cotas de pesca estabelecidas para este ano de...