Depois de pronto Horizonte 2 vai gerar aproximadamente 3 mil novos postos de trabalho em Três Lagoas

19:46 - 27/09/2016

27/09/2016 – Atualizado em 27/09/2016

Depois de pronto Horizonte 2 vai gerar 3 mil novos postos de trabalho em Três Lagoas

A previsão da empresa é de que a nova linha de produção entre em operação no início do quarto trimestre de 2017

Por: Rayani Santa Cruz/ Ana Carolina Kozara

A equipe da Rádio Caçula, participou de um importante evento que marca a ampliação da Fibria no Mato Grosso do Sul, a cerimônia do “içamento do balão da caldeira de recuperação” do Projeto Horizonte 2, a empresa acaba de concluir 54% das obras de expansão, sendo a segunda linha de produção de celulose.

A Fibria, empresa brasileira de base florestal e líder mundial na produção de celulose de eucalipto, também é a única no planeta a ter um sistema totalmente automatizado no cultivo das plantas. A tecnologia holandesa faz com que a produção triplique, a exemplo disso será quando a obra de expansão estiver 100% concluída, onde em apenas 1 hora, cerca de 11.500 mudas serão plantadas, isso em um ano alcançará um total de 43 milhões de mudas de eucalipto.

De acordo com Marcelo Castelli, presidente da Fibria as atividades seguem a risca o cronograma e o içamento do balão da caldeira de recuperação consolida o início de uma nova fase da obra.

Em relação ao impacto gerado na economia local, o presidente da fábrica disse que desde que a fábrica se instalou no Mato Grosso do Sul, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu e existiu uma injeção financeira no município e região, com empregos diretos e indiretos. Castelli afirmou que a visão da empresa é estudar impactos na vida social do três-lagoense, impactos ambientais e que influenciem na vida das pessoas.

Para ele é necessário que se aproveite de todas as formas os benefícios que a fábrica traz a região. Marcelo Castelli explicou que a Fibria está apoiando junto ao Instituto Votorantim e Banco Mundial, um planejamento onde o poder público municipal saiba e participe dos planos que envolvam Três Lagoas, integrando toda a tecnologia e sustentabilidade ao plano diretor da cidade para impactar de forma benéfica aos cidadãos.

EMPREGOS

O diretor de Engenharia e Projetos da Fibria, Júlio César Rodrigues da Cunha, disse que ao ser concluído o Projeto Horizonte 2, irá gerar 3 mil novos postos de trabalho diretos e indiretos. Ele disse que o perfil de contratação é técnico, sendo necessário ter a qualificação para ocupar as vagas oferecidas.

Quando questionado sobre integralidade em contratações de moradores da cidade, Júlio César Cunha afirmou que o primordial é a qualificação da mão de obra e que nessa fase de construção a fábrica já preencheu o número de vagas existentes. Ele ainda explicou que Fibria cumpre com a recomendação municipal referente aos incentivos fiscais no qual descreve que pelo menos 40% da contratação deva ser local. O diretor ainda salientou que essa prerrogativa é elencada inteiramente na área fabril já em operação e não em fase de obras de construção civil.

Em relação ao desenvolvimento dos trabalhadores Júlio Cesar Cunha, apontou as parcerias que a fábrica faz com órgãos que oferecem cursos técnicos, para que o cidadão possa disputar uma vaga.

SOBRE O PROJETO HORIZONTE 2

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De acordo com a Assessoria de Comunicação, a unidade da Fibria em Três Lagoas segue os mais modernos conceitos de ecodesign, com processos produtivos mais limpos e eficientes. Além disso, toda a energia consumida é gerada na própria fábrica, por meio de biomassa proveniente de cascas do eucalipto e biomassa líquida resultante do processo industrial. Com o aumento da capacidade de produção, a unidade industrial, além de gerar e consumir a própria energia, passará a ter um excedente adicional de 130 MWH, que contribuirá positivamente para o balanço energético brasileiro, além de favorecer a matriz energética ao usar fontes renováveis.

A Fibria também tem investido no desenvolvimento da base florestal na região com o objetivo de abastecer a nova linha de produção. O suprimento de madeira necessário para a operação da nova fábrica virá de florestas cultivadas no Mato Grosso do Sul. Serão necessários 187 mil hectares de florestas plantadas em áreas próprias, arrendamento e parcerias. Somados os 120 mil hectares destinados a atender a fábrica atual, a base florestal que irá suprir a unidade de Três Lagoas passa para 307 mil hectares. O raio médio das florestas até as duas linhas de produção da empresa será de até 100 quilômetros, um dos mais competitivos do mercado. Em maio de 2016, a Fibria anunciou o aumento da capacidade de produção da nova fábrica de 1,75 milhão de toneladas/ano para 1,95 milhão de toneladas de celulose/ano.

Somando a nova linha à atual fábrica, já em operação, a unidade de Três Lagoas (MS) ampliará sua capacidade de produção em 150%, passando a produzir 3,25 milhões de toneladas de celulose/ano, elevando a liderança e a competitividade da Fibria no mercado global de celulose de fibra curta.

COMPROMISSO SOCIAL

Ainda de acordo com informações, o projeto de expansão da unidade da Fibria de Três Lagoas prevê R$ 11,7 milhões em investimentos sociais em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além de saúde e educação, os investimentos sociais preveem projetos de geração de renda, inclusive com a ampliação do PDRT – Programa de Desenvolvimento Rural Territorial, que ajuda a desenvolver nas comunidades rurais do entorno formas de garantir renda e inclusão social. Ao todo, serão 43 projetos, beneficiando cerca de 40 mil pessoas.