08/03/2018 14h45
Atualmente, média de público é de 270 pessoas. Evento visa divulgar a cultura do hip hop para população de Três Lagoas.
Por: Laís Eger Penha
Criada a cerca de um ano e meio, a Batalha do Cinza tem atraído cada vez mais a atenção da população de Três Lagoas. O evento, que recebe apoio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC), é chamado na cidade de ‘rolê cultural’. Ele acontece todas as quartas-feiras, na Ramez Tebet, a partir das 19h. As inscrições para participar acontecem sempre até às 20h.
A batalha consiste em um duelo de MCs, onde cada um tem 45 segundos para formar suas rimas, todas improvisadas, e responder ao outro participante. Cada batalha é dividida em dois rounds, podendo ter um terceiro em caso de empate. Os participantes são avaliados por dois jurados, que tem como critérios quem desenvolve melhor no flow, na rima, quem encaixa melhor na batida e também quem tem mais conteúdo. A plateia também tem direito a voto. Em média, são 12 MCs participando das batalhas a cada semana.
“Nós queremos passar uma visão conceituada do que é o rap, do que é o hip hop, que é uma forma de cultura”, declarou Aelson Xavier, organizador e um dos mediadores da batalha.
O evento começou como uma brincadeira, quando alguns garotos se reuniram e resolveram criar algumas rimas, sem maiores pretensões. Em entrevista a Rádio Caçula, o organizador e mediador do evento, Aelson Xavier, comentou que o evento, que é gratuito tanto para o público quanto para os participantes, vem tendo um bom público e crescendo a cada dia. A média de público das últimas edições tem sido de 270 a 300 pessoas e não tem faixa etária, como declarou Eduardo Alves Maia, outro mediador do rolê.
“Não tem faixa etária. A gente vê entre o público: crianças, idosos, tudo misturado”, explica Eduardo.
A Batalha do Cinza já teve outros nomes: Batalha da Praça e antes disso, Batalha da Babilônia. Atualmente, o nome é em homenagem a um MC que faleceu e era conhecido como ‘Cinza’, que sempre buscou contribuir com o evento.
O evento, que tem como exemplo alguns outros duelos, como a Batalha do Tanque, Batalha do Conhecimento, Rinha de MCs e Batalha do real, possui, além dos jurados e participantes, apresentadores e mediadores. Eduardo explicou qual o papel do mediador para o rolê cultural.
“O mediador é controlar o público, é fazer os MCs entrarem na rinha. Temos que saber o jeito certo e o momento ideal para agitar o pessoal. O mediador é o cara que conversa com o público e faz o público conversar de volta.”
Além do apoio da Prefeitura de Três Lagoas, uma pizzaria da cidade também é parceira do evento. Porém, os organizadores estão em busca de mais colaboradores, para que a batalha venha a crescer ainda mais e contribuir com o cenário cultural que envolve o rap.
Para ser um parceiro do evento, entre em contato com os mediadores através dos telefones (67) 9 9303-8967 (Eduardo) e (67) 9 8186-0442 (Aelson), ou pela página no Facebook.
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