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Taxa de detecção de HIV e Aids aumenta em Mato Grosso do Sul

Com ações desenvolvidas, Estado aumenta índices de prevenção

04/12/2018 08h33
Por: Deyvid Santos

A taxa de detecção de aids em Mato Grosso do Sul aumentou 28% no período de 2007 a 2017, resultado da política de acesso universal à testagem com a distribuição de testes rápidos de HIV para todos os municípios. De acordo com o boletim epidemiológico nacional, o Estado tem a 7ª maior taxa de detecção de casos do Brasil.

Desde o surgimento do primeiro caso de aids, o programa estadual de IST/Aids foi sendo estruturado com diferentes configurações, mas sempre com o objetivo de promover a prevenção, tratamento e vigilância epidemiológica dos casos em todo o território estadual.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) distribui ainda diversos insumos de prevenção (preservativos femininos, masculinos e gel lubrificante), e os testes rápidos, feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), são distribuídos para todos os municípios de Mato Grosso do Sul. Dos 297 casos diagnosticados e notificados em 2018, 204 são homens, representando 68,68%. Dos novos casos 52% são heterossexuais e 18% são homossexuais.

De acordo com a SES, em Mato Grosso do Sul existem 8.511 pessoas vivendo com HIV/Aids, sendo 2.986 com HIV positivo e 5.525 casos de aids. Em 2018 foram detectados 297 casos de aids e 705 de HIV.

Dezembro Vermelho

O dia 1º de dezembro se tornou o Dia Mundial de Luta Contra a aids após decisão da Assembleia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas.

São três décadas de combate à doença e a data tem o objetivo de reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. Com o passar do tempo e o crescimento do número de casos, foi instituída como uma oportunidade de se trabalhar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento do HIV/Aids com a população.

Tratamento

Com o diagnóstico do vírus, o protocolo vigente preconiza que se inicie o tratamento medicamentoso do paciente e o mesmo é encaminhado a um serviço de referência. Temos 13 locais que fazem este atendimento ao paciente, totalmente pelo SUS: Hospital Dia Esterina Corsini, no Hospital Universitário (HU) em Campo Grande; Cedip Nova Bahia – Campo Grande; Serviço de Atendimento Especializado (SAE) de Dourados; SAE de Corumbá; SAE de Aquidauana; SAE Ponta Porã; SAE Coxim; SAE Jardim; SAE Nova Andradina; SAE Naviraí; SAE Três Lagoas; SAE Paranaíba; Unidade Dispensadora de Antirretrovirais de Bela Vista.

O Estado já conta em sua grade de medicamentos a Dose Fixa Combinada (DFC) que traz em um único comprimido, três medicamentos. Esta combinação faz parte do Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e aids, do Ministério da Saúde, publicado em 2013.

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O principal benefício está na redução do número de pacientes que não aderem ao tratamento. Com a oferta de três medicamentos em um único comprimido, tem-se um maior conforto posológico, a ingestão dos medicamentos fica facilitada, assim como a guarda e o transporte do medicamento, no cotidiano do paciente.

Informações do site Correio do Estado

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