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sábado, 20 de abril, 2024

Polícia conclui caso e neto que matou mulher pode ter até 35 anos de prisão

30/05/2016 – Atualizado em 30/05/2016

Suspeito não demonstrou arrependimento: “foi um minuto de bobeira”. Perícia apontou que ele deu 5 facadas na vítima e ocultou cadáver sozinho.

Por: G1

A Polícia Civil concluiu o inquérito que apurava o latrocínio contra Madalena Mariano de Mattos Silva, de 59 anos, cujo suspeito é o neto da vítima, Weikman Agnaldo Mattos, de 21 anos. Ao G1 o delegado Gustavo Ferraris, responsável pelas investigações, disse que ele confessou com detalhes o crime, permanece preso e foi indiciado. A pena de reclusão pode chegar a 35 anos.

“Ficou comprovado que este foi um delito patrimonial, já que a única intenção do jovem era ficar com os bens da avó. Nós também fizemos a reprodução simulada dos fatos e com isso confirmamos se ele tinha condições de agir ou não sozinho”, afirmou o delegado.

O carro da vítima foi entregue à mãe do suspeito, que é também filha legítima da vítima. Outros pertences estão sendo periciados, mas exames já confirmaram que ele deu 5 facadas na avó, escondeu o corpo e não demonstrou nenhum arrependimento. A única coisa que ele falou é que foi um minuto de bobeira”, comentou Ferraris.

O suspeito responde por latrocínio (20 a 30 anos), ocultação de cadáver (1 a 3 anos) e fraude processual (2 meses a 3 anos). A pena máxima chega a 35 anos de cadeia.

Entenda o caso

Reprodução simulada

Há 7 dias, a polícia retornou ao local do crime. O suspeito estava com colete à prova de balas e foi escoltado por 8 viaturas. Quando desceu do veículo, familiares e vizinhos da vítima gritaram palavras de justiça e chamaram o jovem de assassino e monstro.

A advogada do Weikmann, Elaine Maidana, chegou no local antes da polícia. Ela disse ao G1 que o suspeito é amigo da família dela e que o jovem tinha amizade de longa data com os sobrinhos dela. Por isso, ela vai atuar no caso por consideração à família. Ele está preso no Presídio de Trânsito.

Entenda o caso

O rapaz relatou que planejou o assassinato durante a madrugada do dia 13 de abril, enquanto a a avó dormia no quarto. Quando ela levantou, às 3h30 (de MS), ele a sufocou com uma “gravata” e a mulher desmaiou. Momentos depois ela acordou e, insatisfeito, o neto ainda pegou a cabeça da vítima e bateu duas vezes contra o chão.

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Na casa, o jovem lavou o corpo no banheiro e o enrolou com capa de sofá e edredom. Na sequência, recolheu roupas com sangue que estavam espalhadas e colocou o corpo no porta-malas do carro, que estava estacionado na garagem e que pertencia a avó.

Weikman foi localizado no outro dia, no mesmo bairro onde morava com a avó. Ele foi preso em flagrante e confessou o crime porque queria ficar com os bens e pagar uma dívida de R$ 3,7 mil.

O corpo de Madalena foi deixado pelo neto em uma estrada de chão na região sul da capital. As roupas da vítima foram jogadas num córrego e o carro dela estava escondido em um terreno baldio.

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