23/05/2015 – Atualizado em 23/05/2015
Por: Correio do Estado
As investigações para apurar as causas da morte da bebê Elisa Laurena De Almeida, de apenas 3 meses, dependem da conclusão do laudo do Instituto Médico Odontológico Legal (Imol), que pode demorar mais de um mês para ficar pronto. A polícia quer saber se a criança morreu engasgada ou sufocada pelos pais. O caso aconteceu na madrugada desta sexta-feira (22), em residência no Bairro Caiobá, em Campo Grande.
Os pais da menina prestaram depoimento na delegacia e mantiveram a versão de que o bebê morreu engasgado. Os bombeiros que foram acionados para atender a ocorrência levantaram a hipótese de morte por sufocamento.
Conforme a delegada Christiane Rocha, o corpo da menina foi levado para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol), onde será submetido a exame necroscópico. O resultado pode demorar mais de 30 dias, já que não houve prisão em flagrante. “Nós temos que esclarecer esse caso com provas técnicas. Vamos ouvir outras testemunhas e ver o que aconteceu”, detalhou a delegada.
Os bombeiros foram acionados para atender a ocorrência por volta das 8h30min de hoje. Quando os militares chegaram no local, a menina estava na cama do casal e já apresentava rigidez cadavérica, ou seja, sinais de que havia morrido na madrugada e, não pela manhã.
À reportagem do Portal Correio do Estado, o pai da menina contou que chamou o socorro na madrugada, mas que só foi atendido no início da manhã. Vizinhos disseram, que na noite anterior, o casal realizou uma festa regada a bebidas alcoólicas e som alto, que se prolongou até o início da madrugada, o que aumenta a suspeita levantada pelos bombeiros de que a menina tenha sido sufocada pelos pais. A causa da morte só poderá ser constatada depois do laudo do Imol.