23/09/2017 11h10
Objetivo da ação é o de cobrar da Agepen e do governo do estado segurança aos servidores
Por: Da Redação
A OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul) vê com preocupação a paralisação dos agentes penitenciários marcada para acontecer neste domingo (24), em Mato Grosso do Sul.
Segundo sindicato da categoria, o objetivo da ação é o de cobrar da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e do governo do Estado segurança aos servidores que sofrem ameaças por exercer a profissão.
Por meio de nota divulgada em seu site oficial a OAB-MS, comenta que a postura, adotada pelo Sindicato em Assembleia Extraordinária, irá afetar diretamente mais de 16 mil custodiados e familiares no estado de Mato Grosso do Sul, inclusive toda a classe de Advogados, uma vez que será paralisado diversos serviços, incluindo visitas de familiares, entrada de alimentos, escolta e atendimento médicos, atendimento a Advogados e Oficiais de Justiça.
A OAB-MS defende o estado Democrático de Direito e entende que a manifestação do sindicato é legítima para atender as reivindicações da categoria; porém, não se pode atingir a garantia de direitos constitucionais e serviços essenciais aos custodiados pelo Estado de Mato Grosso do Sul, como atendimento médico, banho de sol, atendimento de Advogados e demais serviços.
Assembleia
A categoria definiu em assembleia, realizada na quarta-feira (20), que serão suspensos banho de sol, visitas, entrega de alimentação e objetos aos presos, liberação para trabalho, atendimento aos advogados, atendimento aos oficiais de justiça, liberação de presos dos regimes aberto e semiaberto para visitação em domicílios, assistências penais, educacionais, laborativas e religiosas.
Atendimento à saúde só será em casos de urgência e emergência e recebimento de preso.
Conforme o Sinsap (Sindicato dos Servidores Estaduais da Administração Penitenciária), a categoria protesta também por melhores salários, cumprimento do acordo referente ao reposicionamento de classe por tempo de serviço e a convocação dos formandos. Procurada, a Agepen informou que por enquanto não vai se posicionar sobre o assunto.
*Com Campo Grande News