Conclusão do sistema de monitoramento de fronteiras pode sofrer atraso de 14 anos
04/12/2018 09h01
Por: Deyvid Santos
Parlamentares da bancada federal recém-eleita por Mato Grosso do Sul reuniram-se na manhã da última segunda-feira (03), no Comando Militar do Oeste (CMO), em Campo Grande (MS), para conhecerem detalhes do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), projeto estratégico do Exército que está ameaçado pelo corte de recursos.
Nos últimos anos, a liberação anual de verbas tem sofrido cortes de até 70%. Por conta disso, todo o projeto, que deveria estar em operação ao longo das fronteiras brasileiras até 2021, tem a sua perspectiva de conclusão estendida para 2035 e, até agora, pouco foi feito além do seu projeto-piloto, a partir da região de Dourados, na fronteira com o Paraguai.
O senador eleito Nelson Trad Filho (PTB) participou da reunião no Centro de Operações do CMO e saiu sensibilizado com a magnitude do sistema para a segurança nas regiões de fronteira e com os prejuízos que o projeto vem sofrendo ano a ano com o contingenciamento de recursos. A luta é pela manutenção de um fluxo ideal e regular de dinheiro. Os cortes orçamentários vêm ocorrendo desde o governo de Dilma Rousseff.
Segundo ele, há necessidade de um apoio efetivo da Câmara e do Senado, particularmente da bancada federal por Mato Grosso do Sul, na busca de mecanismos que assegurem recursos para o Sisfron. Para o senador eleito, emendas de bancada – e até mesmo individuais – podem ajudar na destinação de mais recursos para o projeto.
Informações do site Correio do Estado