25/05/2016 – Atualizado em 25/05/2016
Segundo proposta da Mesa Diretora, seria inviável o reajuste com a crise.
Azambuja propôs abono salarial de R$ 200 aos servidores como aumento.
Por: G1
Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul aprovaram na sessão desta quarta-feira (25) o projeto de lei que mantém o salário do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), da vice Rose Modesto (PSDB) e os secretários sem reajuste. Segundo a proposta da Mesa Diretora, não poderia ser concedido aumento de 16,38% de aumento para o primeiro escalão do Executivo com a crise econômica.
Assim, o salário do governador será mantido em R$ 30.471,11. Azambuja desde o início do mandato está recebendo metade do valor, ou seja, R$ 15.235,56. Da vice e dos secretários, vai permanecer o subsídio de R$ 24.976,89.
O projeto desvincula o subsídio do governador e dos secretários estaduais do recebido pelos desembargadores do Tribunal de Justiça (TJ-MS) que tramita na Câmara dos Deputados para aumentar o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de R$ 33.763 para R$ 39.293,38, que representa um ganho real de R$5.530,38.
Com a aprovação do projeto, evita o reajuste do governador, vice e secretários. A Mesa diretora ainda ressalta que diante da crise econômica nacional, “não é admissível que o Estado de Mato Grosso do Sul, em virtude da vinculação salarial estabelecida pela Lei n. 4.600, de 2014, tenha que conceder 16,38% de reajuste ao subsídio”.
Também foi considerado o fato do governo propor R$ 200 de abono salarial aos servidores estaduais como reajuste anual por falta de recursos financeiros.