06/04/2018 16h44
Para os candidatos que pretendem disputar a reeleição, como o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), o afastamento do cargo não é necessário
Por: Deyvid Santos
Termina neste sábado (07) o prazo para os candidatos às eleições realizarem a renúncia dos cargos que ocupam. A medida afeta governadores, prefeitos, ministros e secretários que irão disputar cargos diferentes do que já ocupam.
Para aqueles que pretendem disputar a reeleição, como o presidente Michel Temer (MDB) e o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), o afastamento do cargo não é necessário. Porém, a partir de 7 de julho, três meses antes do primeiro turno das eleições, fica vedado a realização de propagandas e publicidade institucional de obras e serviços, por exemplo, e fazer pronunciamentos em rádio e televisão fora do horário eleitoral gratuito.
O secretário de Infraestrutura do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, engenheiro Marcelo Milgioli, deve deixar o cargo ainda nesta sexta-feira para assumir a condição de pré-candidato ao Senado pelo PSDB.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que é pré-candidato à Presidência da República, deixou o cargo nesta sexta-feira (06), deixando como governador o seu vice, Márcio França (PSB).
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (MDB), que também é cogitado pelo partido para disputar a Presidência, também deixou o cargo. “Não pretendo ser candidato a vice-presidente e não há a menor possibilidade de ser candidato a senador ou governador”, afirmou durante coletiva de imprensa.
Outro governador que deixou o cargo foi Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Perillo deverá disputar o cargo de Deputado Federal, informação que não foi confirmada.
Já os deputados federais e estaduais não precisarão abrir mão do atual mandato para disputar a reeleição ou concorrer a outros cargos, já que exercem cargos legislativos. É o caso do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), que é pré-candidato à Presidência.