27/10/2016 – Atualizado em 27/10/2016
“Na época o cadastro indicava 37 mil pessoas, nós fizemos 52 mil cirurgias”, disse governador
Por: Marcio Ribeiro com O Estado
Mesmo depois de realizar 52 mil cirurgias por meio da Caravana da Saúde, o governador Reinaldo Azambuja estima que a fila de pessoas que aguardam por uma cirurgia eletiva em Mato Grosso do Sul ainda seja de 30 mil pessoas.
“Na época o cadastro indicava 37 mil pessoas, nós fizemos 52 mil cirurgias, então o cadastro era falho. Tinha muito mais pessoas aguardando a oportunidade. Hoje a gente entende que ainda nós temos um volume de mais 30 mil pessoas ainda aguardando essa oportunidade em diversas especialidade. E o objetivo do governo do é levar essa oportunidade a essas pessoas que estão na fila e não tiveram a oportunidade de fazer a cirurgia e por isso a contratação desses hospitais filantrópicos para acelerar o volume dessa oferta de serviço para atender a população do Mato Grosso do Sul”, afirmou Azambuja.
O governador esteve nesta quarta-feira (26), acompanhado do titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Nelson Tavares, no Hospital São Julião para acompanhar os atendimentos que o centro médico está prestando à pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) por meio de convênio feito com a administração estadual, para atender demanda da Caravana. Na oportunidade, Reinaldo acompanhou um procedimento ambulatorial para tratamento de varizes.
O São Julião foi contratado pelo Estado para realizar 990 procedimentos por mês, nas especialidades vascular, geral e oftalmológica (2.219 procedimentos). O atendimento teve início em junho deste ano, e as cirurgias estão sendo realizadas desde 10 deste mês.
Segundo o governador, a ideia é estender o projeto para outras cidades do Estado. “A saúde você resolve um número aparece outros, então essa fila nunca vai ser zerada praticamente, mas em um ano e 10 meses você praticamente realizar 52 mil cirurgias é muito. Agora vamos continuar no ritmo contratando os hospitais. Esse exemplo aqui é um exemplo que será seguido em Campo Grande e no Mato Grosso do Sul. Para que essas cirurgias possam ser disponibilizadas a essas pessoas que tanto necessitam”.
Por meio do credenciamento, o Estado repassa mensalmente ao hospital R$ 320 mil para o custeio desses atendimentos.
O Hospital Adventista do Pênfigo e o Santa Marina também foram credenciados para acelerar o atendimento de pacientes que estavam na fila por uma cirurgia eletiva. O convênio com essas unidades prevê 672 procedimentos ortopédicos que serão realizados em seis meses. Pelos atendimentos, Mato Grosso do Sul irá repassar R$ 1 milhão aos hospitais.